A Itália está a falhar com os centros de deportação – o que vem a seguir para a Europa?

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Em 30 de abril de 2025, "Focus Europe" na ORF 2 analisa o fracasso da Itália com centros de deportação e novos planos da UE.

A Itália está a falhar com os centros de deportação – o que vem a seguir para a Europa?

Em 29 de abril de 2025, existem tensões claras na UE relativamente ao tratamento dos requerentes de asilo e ao seu regresso. O próximo programa “Focus Europe” na quarta-feira, 30 de abril, às 23h. na ORF 2 e na ORF ON abordarão o tema de como a Itália falhou com os seus planos para centros de deportação. O poder judicial conseguiu impedir os planos legais da primeira-ministra Giorgia Meloni de enviar requerentes de asilo rejeitados para a Albânia. Este desenvolvimento destaca os desafios que a Itália enfrenta na política de asilo.

A Comissão Europeia está atualmente a trabalhar na implementação de regras para normalizar e reforçar as deportações. De acordo com uma proposta do Comissário Magnus Brunner, os Estados-Membros deveriam ter a oportunidade de criar centros de deportação fora da UE. O objectivo é manter a aceitação do sistema europeu de asilo, uma vez que apenas 20% dos requerentes de asilo que são obrigados a deixar o país saem efectivamente da UE. A Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, apresentou este projeto de lei como parte da revisão de 100 dias da sua comissão para criar uma regulamentação específica para os migrantes.

Nova legislação da UE

O projecto de lei planeado visa encorajar os migrantes que são obrigados a deixar o país a deixar o país voluntariamente. Será introduzida uma “Ordem Europeia de Regresso”, que ancora a rejeição de um pedido de asilo no sistema de informação Schengen. Este regulamento visa facilitar a todos os Estados-Membros a adoção de decisões e evitar aplicações múltiplas. Embora o projeto de lei esteja atualmente a ser objeto de coordenação entre a Comissão, os Estados-Membros e o Parlamento Europeu, já existem opiniões divergentes sobre as medidas propostas.

A Ministra Federal do Interior, Nancy Faeser, do SPD, acolheu favoravelmente a proposta, enquanto os Sociais-democratas e os Verdes no Parlamento Europeu se manifestaram contra a terceirização dos procedimentos de asilo. As organizações de refugiados expressaram preocupações sobre as condições desumanas que poderiam existir nos novos centros de deportação. Estas instalações só deveriam ser criadas em países com padrões internacionais de direitos humanos. Estão previstas regras especiais para migrantes suspeitos de serem criminosos ou violentos, que podem ser detidos indefinidamente até à deportação.

Itália e os desafios da migração

A situação é particularmente tensa em Itália. A suspensão dos planos de deportação de requerentes de asilo rejeitados para a Albânia reflecte o problema crescente do sistema de asilo na Europa. Com as taxas de regresso a continuarem a cair e a necessidade de melhorar as condições para os migrantes, é evidente que são necessárias reformas abrangentes. O debate sobre os centros de deportação, que são vistos como uma ferramenta para lidar com a crise, continua controverso.

No geral, é claro que os desafios na política de asilo colocam tarefas importantes tanto para países como a Itália como para toda a UE. São necessárias estratégias abrangentes para estabilizar a situação e garantir um tratamento humano de todos os migrantes. Os interessados ​​podem encontrar mais informações sobre migração e asilo no sítio Web do Eurostat.

O próximo programa “Focus Europe” não só abordará o tema da perspectiva italiana, mas também lançará luz de forma abrangente sobre a discussão actual sobre o desenvolvimento da política de asilo da UE.

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