A crise na Síria aumenta: nova onda de refugiados ameaça a Alemanha!
Sindicato da polícia alerta Ministro do Interior Faeser sobre nova onda de refugiados sírios; é esperada uma crescente pressão migratória.
A crise na Síria aumenta: nova onda de refugiados ameaça a Alemanha!
Num movimento sem precedentes, o grupo islâmico Haiat Tahrir al-Sham (HTS) rapidamente expulsou o exército sírio de Aleppo. A segunda maior cidade da Síria caiu nas mãos das milícias no fim de semana, enquanto o governante Bashar al-Assad já anunciou uma contra-ofensiva. Estes confrontos sangrentos ceifaram mais de 440 vidas em cinco dias, incluindo rebeldes e forças governamentais, segundo activistas do Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Começou outro capítulo da guerra civil síria que dura desde 2011 e o destino da população local permanece incerto.
Enquanto os combates reacendem-se na Síria, os sinais de alarme soam na Europa. Está iminente uma nova onda de refugiados que poderá atravessar o Médio Oriente até à Alemanha e à Europa. Heiko Teggatz, chefe do Sindicato da Polícia Alemã, enviou uma carta urgente à Ministra do Interior, Nancy Faeser. Preocupado com o potencial de novos fluxos migratórios, ele apela ao governo federal para que esteja vigilante. Embora alguns países da UE, como a Dinamarca, já tenham tentado reduzir os chamados “factores de atracção” através de legislação, a Alemanha poderá ser afectada por uma nova situação de refugiados a partir de 2025, especialmente se os Países Baixos reforçarem os seus regulamentos em matéria de asilo.
Alerta sobre “nova pressão migratória”
O chefe da polícia vê os controlos temporários nas fronteiras como um sucesso inicial, mas apela a novas medidas para reduzir a crescente pressão migratória. Um notório mínimo de segurança de subsistência deve permanecer garantido, mas a forma como os serviços são prestados deve ser reconsiderada. O apelo dirigido à Sra. Faeser é claro: sem novos desenvolvimentos eficazes, os sistemas sociais poderão em breve ficar sobrecarregados.
Teggatz sublinha que não se trata de minar os direitos fundamentais, mas sim de tratar de forma pragmática aqueles que procuram protecção e que pretendem vir para a Alemanha vindos de países terceiros seguros. A rejeição daqueles que poderiam solicitar proteção noutros países da UE é vista como um próximo passo necessário. Estas medidas não só aliviariam o fardo da força policial, mas também ajudariam a orientar a corrida de migrantes para a Alemanha numa direcção ordenada.