Morte falsa! Jelinek é vítima de um devastador escândalo de notícias falsas

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Notícias falsas sobre a morte de Elfriede Jelinek confundem a mídia em junho de 2025. Esclarecimento sobre notícias falsas e suas origens.

Fake-News über Elfriede Jelineks Tod verwirren Medien im Juni 2025. Aufklärung über Falschmeldungen und deren Ursprung.
Notícias falsas sobre a morte de Elfriede Jelinek confundem a mídia em junho de 2025. Esclarecimento sobre notícias falsas e suas origens.

Morte falsa! Jelinek é vítima de um devastador escândalo de notícias falsas

A propagação de notícias falsas sobre a suposta morte da ganhadora do Prêmio Nobel Elfriede Jelinek causou recentemente comoção. No dia 17 de junho de 2025, diversos meios de comunicação divulgaram a notícia, que foi originalmente divulgada pela conta X “Rowohlt AT”. O relato informava que Jelinek, de 78 anos, havia morrido, o que imediatamente gerou inúmeras reações. Jennifer Luger de viena.at esclarece o pano de fundo deste falso relatório.

A origem das notícias falsas é atribuída ao autor italiano Tommaso Debenedetti, que já chamou a atenção diversas vezes no passado por ações semelhantes. A notícia da morte de Jelinek foi encontrada anteriormente em 24 de julho de 2024 em uma postagem na Internet publicada incorretamente sob o nome da escritora alemã Jenny Erpenbeck. No entanto, ela nunca escreveu tal postagem, e Pia Janke, chefe do Centro de Pesquisa Elfriede Jelinek em Viena, confirmou que Jelinek está vivo.

A reação e as consequências

A editora Rowohlt descreveu o falso relatório como uma farsa e decidiu negá-lo. Jenny Erpenbeck expressou indignação com o uso de seu nome na postagem falsa e disse que tomaria medidas legais. Ela destacou ainda que a conta que divulgou a notícia existe desde fevereiro de 2024 e não recebeu nenhuma confirmação oficial.

A propagação de tais notícias falsas levanta questões sobre a literacia mediática, que estudos demonstraram estar a tornar-se cada vez mais importante nos dias de hoje. Dados empíricos mostram que as notícias falsas são menos difundidas, mas são consumidas de forma mais intensa em determinados círculos. A baixa confiança nas instituições políticas e mediáticas pode tornar as pessoas particularmente vulneráveis ​​a estas informações falsas. O Agência Federal de Educação Cívica (bpb) observa que desde a eleição de Donald Trump e o referendo do Brexit, o tema das notícias falsas tem ganhado cada vez mais destaque.

Medidas contra notícias falsas

A UE lançou várias iniciativas para combater a propagação da desinformação. Projetos como “EU vs. Desinfo” e o Observatório Europeu dos Media Digitais destinam-se a apoiar a luta contra as notícias falsas e a promoção da literacia mediática. A sensibilização através de “vacinações” e da verificação de factos desempenha um papel central nestes esforços.

A situação atual em torno de Elfriede Jelinek ilustra como as informações nas redes sociais são vulneráveis ​​à manipulação. Numa época em que as fronteiras entre o verdadeiro e o falso são muitas vezes confusas, é essencial promover a reflexão crítica sobre o conteúdo dos meios de comunicação social e reforçar a confiança em fontes respeitáveis.