Crise cultural em Viena: os políticos exigem a implementação de reformas!
Os relatórios sobre problemas de gestão nas empresas culturais vienenses exigem reformas claras para maior transparência e responsabilidade.
Crise cultural em Viena: os políticos exigem a implementação de reformas!
A cena cultural vienense é o foco de vozes críticas depois que surgiram relatórios sobre estruturas de liderança problemáticas dentro das instituições culturais da cidade. Karl Mahrer, o presidente regional do Partido Popular de Viena, expressou preocupação com a falta de transparência e controlo nestas instituições. Na sua crítica sublinha que embora a arte exija liberdade, esta não deve ser exercida à custa dos outros. Mahrer destaca que as provas de má administração foram ignoradas durante anos, tornando essencial a necessidade de mecanismos claros de supervisão e controlo. “Não pode ser que o magistrado só atue quando a pressão pública se torna demasiado grande”, disse Mahrer. A responsabilidade da cidade vai além da simples disponibilização de recursos fiscais, pois está em causa a integridade cultural de Viena, como é o caso OTS relatado.
Embora os artistas tenham o melhor desempenho todos os dias, os padrões básicos para a realização deste trabalho parecem insignificantes. Mahrer defende uma estrutura de liderança clara que combine liberdade artística com responsabilidade social. Ele alerta que o coração da cidade, representado pela arte e pela cultura, merece políticas responsáveis para evitar ressentimentos. “A cultura precisa de liberdade, mas não de tolice por transgressões”, explica ele ainda. Este claro apelo à reforma sublinha a urgência do debate sobre a transparência e a responsabilização no âmbito da cultura, bem como a Fundação Julius Raab enfatizou.
Apelo à responsabilidade
A aparente discrepância entre as exigências impostas aos artistas e os défices estruturais nas instituições culturais representa um grande problema. Alegações de condições de trabalho difíceis e falta de controlo mostram que o governo municipal tem o dever de estabelecer mecanismos funcionais de protecção para pessoas criativas. O esforço para criar confiança e integridade no sector cultural exige, entre outras coisas, um repensar e um afastamento das actuais políticas frouxas. “Encobrir é a abordagem errada”, alerta Mahrer e apela a que as práticas culturais sejam moldadas de forma responsável. Esta é a única forma de garantir a criação artística e a coesão social a longo prazo.