Caos político na Áustria: a coligação desmorona, Nehammer demite-se!
A situação política da Áustria ameaça agravar-se após a ruptura da coligação entre o ÖVP, o SPÖ e o Neos. Quais são os próximos passos?
Caos político na Áustria: a coligação desmorona, Nehammer demite-se!
Um terramoto político está a abalar a Áustria: as negociações de coligação entre os partidos ÖVP, SPÖ e NEOS falharam. Na sexta-feira de manhã, a líder do NEOS, Beate Meinl-Reisinger, anunciou numa conferência de imprensa convocada às pressas que o seu partido não participaria mais nas negociações com o chanceler Karl Nehammer (ÖVP) e o líder do SPÖ, Andreas Babler. Como o coroa relatórios, há descontentamento com a falta de progresso nas negociações à medida que as tensões políticas aumentam no país. Quando questionado sobre a razão pela qual as negociações foram interrompidas, Meinl-Reisinger explicou que nenhum avanço poderia ser alcançado e as discussões ignoraram as reformas necessárias.
Anúncio de demissão e incerteza política
Apenas três dias após a virada do ano, a liderança do NEOS publicou sua decisão, que causou alvoroço nos compatriotas. A demissão do Chanceler Nehammer surge na sequência desta situação dramática, que aumenta a incerteza sobre o futuro político da Áustria. O perfil descreve a demissão como uma confirmação do impasse político e implica que as consequências para o governo poderão em breve tornar-se aparentes. O ÖVP vê o SPÖ como responsável pelo fracasso da coligação, enquanto os sociais-democratas rejeitam a responsabilidade.
O cenário político da Áustria poderá agora mudar significativamente: um governo instável poderá permitir o estabelecimento de uma coligação bipartidária entre o ÖVP e o SPÖ ou mesmo pôr em jogo uma cooperação renovada com os Verdes. Outra fonte de agitação é o FPÖ, cujo secretário-geral, Michael Schnedlitz, já criticou Nehammer pela sua decisão de formar uma coligação e apelou à sua demissão. Resta saber se haverá novas eleições ou se os partidos continuarão as suas renegociações. A população enfrenta ansiosamente a questão do que acontecerá a seguir e que rumo tomará a política interna.