Crianças em perigo: Criando confiança para uma melhor proteção infantil!

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Foco na protecção das crianças: Viena está a discutir a base jurídica para confidentes em instituições sociais para promover os direitos das crianças.

Kinderschutz im Fokus: Wien diskutiert gesetzliche Grundlagen für Vertrauenspersonen in sozialen Einrichtungen zur Förderung der Kinderrechte.
Foco na protecção das crianças: Viena está a discutir a base jurídica para confidentes em instituições sociais para promover os direitos das crianças.

Crianças em perigo: Criando confiança para uma melhor proteção infantil!

No dia 25 de setembro de 2025, a proteção das crianças nas instituições socioeducativas austríacas voltará a ser o foco do debate. Os advogados de crianças e jovens apelam a que confidentes externos e gabinetes de provedoria sejam ancorados na lei para proteger as crianças e os jovens. Estas medidas são urgentemente necessárias, uma vez que muitas crianças e jovens em instituições estão potencialmente expostos à violência e aos ataques. De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, estes jovens têm um direito especial à protecção se não puderem crescer no seu contexto familiar, o que é sublinhado pelo artigo 20.º da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e pelo artigo 2.º, n.º 2, da Lei Constitucional Federal.

Um terço das 13.050 crianças e jovens atendidos pelo defensor da criança e do jovem (kijas) em 2024 estavam alojados em instituições socioeducativas. Muitas vezes, essas crianças já vivenciam experiências traumáticas decorrentes de conflitos familiares ou experiências de violência. Portanto, o papel dos confidentes externos é crucial para ajudar as crianças a garantir os seus direitos à participação e à privacidade.

Desafios e necessidade de reforma

O apelo claro do Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança para alargar o papel de “defensor da criança” a todas as crianças nas instituições públicas mostra a necessidade urgente de reforma. Muitos estados federais carecem atualmente de base jurídica e de recursos humanos para cumprir adequadamente estas tarefas. O que é particularmente problemático é o facto de em alguns estados federais não existir um quadro jurídico para visitas não anunciadas de defensores das crianças.

Além de confidentes externos, são necessários conceitos abrangentes de proteção infantil para minimizar o risco de ataques. Tais conceitos incluem diretrizes de conduta para adultos e gestão eficaz de reclamações. A partir do ano letivo de 2024/25, cada vez mais escolas serão obrigadas a criar os seus próprios conceitos de proteção infantil, a fim de garantir um ambiente seguro para as crianças.

Iniciativas e ofertas de apoio

Desde 2017, a Liga das Crianças lançou iniciativas para promover a proteção infantil no setor da saúde. Apoia os membros na implementação de estruturas de proteção infantil e oferece workshops e consultas individuais para fornecer conhecimentos e materiais para a implementação de medidas apropriadas. A cooperação com a ECPAT Áustria e os centros de proteção infantil na Áustria permite formação regular. Os conceitos de protecção infantil que estas organizações promovem são um elemento importante da gestão da qualidade.

O projeto da UE “Lugares Seguros” continua a contribuir para a iniciativa de proteção infantil na Áustria e analisa a situação jurídica relativa às estruturas de proteção infantil no país. Um aspecto importante é que muitas crianças estão particularmente em risco de se tornarem vítimas de violência devido à sua origem, género, idade, deficiência ou estatuto social. A protecção destes grupos particularmente vulneráveis ​​tem a maior prioridade.

As consequências da violência

A violência contra crianças é um problema global que ocorre nas formas física, verbal, psicológica e digital. As consequências são graves: as crianças que sofrem ou testemunham violência desenvolvem frequentemente problemas de saúde, problemas de aprendizagem e sofrem de baixa autoconfiança ou depressão. Em particular, as crianças que vivem em circunstâncias socialmente desfavorecidas espalham frequentemente estes padrões nas suas relações posteriores.

A necessidade de proteger as crianças de todas as formas de violência é reconhecida pela comunidade internacional, que estabeleceu como objectivo eliminar o abuso, a exploração, o tráfico de crianças e todas as formas de violência contra as crianças até 2030. Como parte deste compromisso, devem ser desenvolvidas medidas que ofereçam às crianças um ambiente seguro. Esta é a única maneira de cumprirmos a promessa de não deixar ninguém para trás.

Em resumo, a protecção das crianças em instituições socioeducativas na Áustria não só requer uma base jurídica, mas também a criação de estruturas e recursos adequados para garantir a integridade psicológica e física destas crianças.

Mais informações sobre as iniciativas podem ser encontradas em Imprensa de Viena, Saúde da criança e do adolescente e BMZ.