Marine Le Pen: pena de prisão após desviar milhares de milhões de euros da UE!
Marine Le Pen foi condenada por desvio de fundos da UE e pretende recorrer. Seu veredicto gerou protestos em todo o país.
Marine Le Pen: pena de prisão após desviar milhares de milhões de euros da UE!
Marine Le Pen, antiga líder do partido populista de direita Rassemblement National (RN), foi condenada por quebra de confiança em 1 de abril de 2025. A juíza Bénédicte de Perthuis concluiu que Le Pen tinha desviado mais de quatro milhões de euros em fundos da UE. O veredicto estipula uma pena de prisão de quatro anos, dos quais dois anos devem ser cumpridos em liberdade condicional e dois anos em prisão domiciliária. Além da pena de prisão, foi multada em 100 mil euros e impedida de ocupar cargos públicos.
Le Pen planeja apelar da decisão, chamando-a de motivação política. O líder do partido, Jordan Bardella, já convocou protestos em todo o país e está apelando aos franceses para que demonstrem indignação. Ele critica o veredicto como injusto e mobiliza apoiadores para os protestos. Rémy Heitz, o procurador do Tribunal de Cassação, no entanto, defendeu a decisão como uma medida legal, enquanto o juiz presidente está agora sob proteção policial devido a ameaças. O primeiro-ministro François Bayrou também expressou cepticismo quanto à aplicação imediata da exclusão de Le Pen das próximas eleições e apelou à possibilidade de recurso.
Consequências para o futuro político
O veredicto contra Le Pen já teve consequências de longo alcance. Ela foi excluída das eleições presidenciais de 2027 e anunciou que não vê chance de participar das eleições. Le Pen afirma ser inocente e vê o veredicto como uma ameaça à democracia. Os seus oponentes políticos estão a aproveitar a oportunidade para reforçar o seu ponto de vista. Éric Ciotti, um legislador conservador, classificou o veredicto como uma “conspiração judicial indigna”, enquanto Jean-Luc Mélenchon, do partido populista de esquerda La France insoumise, apelou à realização de um referendo sobre a sua destituição.
A atenção que a decisão recebeu foi enorme – tanto em França como em toda a Europa. Apoiadores como o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, mostram solidariedade com Le Pen. Eles descrevem o veredicto como perseguição política. Geert Wilders, um populista holandês de direita, também expressou choque com o veredicto.
Reações internacionais e a história do RN
As reações à decisão estendem-se para além das fronteiras da França. O Kremlin também comentou os procedimentos; O porta-voz Dmitry Peskov criticou a violação das normas democráticas na Europa, mas descreveu o veredicto como um assunto interno da França. O ambiente social e político em que Le Pen opera está profundamente enraizado numa história de alianças estratégicas com a Rússia. Seu partido tem laços historicamente estreitos com a Rússia, que remontam ao seu pai, Jean-Marie Le Pen.
Sob Le Pen, o RN perseguiu posições pró-Rússia e recebeu apoio financeiro significativo da Rússia numa campanha eleitoral de 2017. Foram posicionadas ligações entre a extrema direita francesa e a Rússia, que têm semelhanças culturais e políticas. A conversa relata que tais alianças estão profundamente enraizadas na história do RN, começando com transações financeiras críticas e parcerias estratégicas.
Dada a pressão e a reacção negativa, Le Pen poderá ter dificuldade em afirmar os seus ideais políticos, especialmente numa altura em que a influência do sentimento pró-Rússia generalizado na Europa está a diminuir e o foco está em políticas mais unificadas da UE. O futuro e a influência do RN na política francesa permanecem, portanto, incertos, dados os desenvolvimentos actuais.
Em resumo, deve notar-se que o veredicto contra Marine Le Pen poderá ter um impacto duradouro não só na sua carreira política, mas também na dinâmica do populismo de direita na Europa. coroa informado sobre todo o ambiente e desenvolvimentos durante Alemães do Sul iluminou as amplas reações ao veredicto.