A UE impõe o 17º pacote de sanções duras contra a frota sombra da Rússia!

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Em 20 de maio de 2025, a UE decidiu um novo pacote de sanções contra a Rússia para combater a frota paralela no comércio de petróleo.

Die EU hat am 20. Mai 2025 ein neues Sanktionspaket gegen Russland beschlossen, um die Schattenflotte im Ölhandel zu bekämpfen.
Em 20 de maio de 2025, a UE decidiu um novo pacote de sanções contra a Rússia para combater a frota paralela no comércio de petróleo.

A UE impõe o 17º pacote de sanções duras contra a frota sombra da Rússia!

A União Europeia adoptou um novo pacote abrangente de sanções contra a Rússia em 20 de Maio de 2025. Este 17.º pacote de sanções destina-se especificamente à chamada frota sombra, composta por quase 200 navios activos no comércio de petróleo. O objectivo é parar as actividades destes navios e garantir que os operadores desta frota deixem de beneficiar dos serviços europeus. Além disso, as empresas que apoiam a guerra ou que contornam as sanções existentes estão a ser alvo de ataques, como relata vol.at.

A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, anunciou que novas sanções estão a ser preparadas. Estas medidas fazem parte de uma resposta coordenada da UE que se tornará cada vez mais dura à medida que a Rússia continuar a guerra. “Quanto mais a Rússia travar uma guerra, mais difícil será a nossa reacção”, disse Kallas. Neste contexto, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE planeiam discutir não só a Ucrânia, mas também a situação em Gaza e na Síria. A Áustria apoia estas medidas, representada pelas ministras Beate Meinl-Reisinger e Klaudia Tanner.

Impacto económico e medidas adicionais

O novo pacote de sanções inclui também cerca de 30 intervenientes económicos afetados por novas restrições às exportações. Dezenas de pessoas e empresas já não têm a oportunidade de fazer negócios na UE e enfrentam congelamento de bens. Ao mesmo tempo, o governo britânico também anunciou novas sanções visando especificamente as cadeias de abastecimento de sistemas de armas russos. As medidas planeadas pela UE incluem também uma redução do limite máximo do preço do petróleo russo e novas sanções contra o setor financeiro russo, conforme detalhado em tagesschau.de.

Os ministros da defesa da UE, incluindo o ministro alemão Boris Pistorius, falaram sobre o rearmamento da Europa e o apoio militar à Ucrânia. Pistorius expressou cepticismo em relação às intenções da Rússia e enfatizou que cortar os fluxos de caixa das vendas de energia é visto como o meio mais eficaz de sanções. O Ministro da Defesa Tanner apoiou as iniciativas, mas deixou claro que a eficácia das medidas ainda estava por ser verificada.

Perspectivas globais e aspectos humanitários

As sanções económicas também têm impactos globais, particularmente no abastecimento alimentar. O ataque da Rússia à Ucrânia já ameaçou este fornecimento. Embora a UE não tenha imposto sanções agrícolas directas contra a Rússia, as sanções económicas têm impacto nas condições comerciais. As medidas de ajuda também devem ter em mente os aspectos humanitários, a fim de evitar problemas de abastecimento não intencionais, como explica a Science and Politics Foundation numa análise actual swp-berlin.org. As reacções da comunidade internacional mostram que uma resposta coordenada à Rússia é essencial para a actual crise.

Nas negociações sobre um possível cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, as medidas diplomáticas até agora parecem ter mostrado poucos progressos. O Presidente dos EUA, Trump, anunciou que as negociações de cessar-fogo deveriam começar “imediatamente”, mas a situação continua tensa e o futuro incerto.

Globalmente, a evolução actual mostra que a UE e os seus parceiros estão determinados a intensificar ainda mais as medidas económicas e militares contra a Rússia, sem perder de vista os desafios humanitários.