Bloqueio da ONU: Por que os sírios não deveriam voltar para casa!

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ONU contra o retorno de refugiados sírios: UE quer remigração, porta-voz da ONU pede retorno voluntário com uma vida confortável na UE.

UN gegen Rückkehr syrischer Flüchtlinge: EU will Remigration, UN-Sprecherin fordert freiwillige Rückkehr bei bequemen Leben in EU.
ONU contra o retorno de refugiados sírios: UE quer remigração, porta-voz da ONU pede retorno voluntário com uma vida confortável na UE.

Bloqueio da ONU: Por que os sírios não deveriam voltar para casa!

Desenvolvimentos espetaculares no Oriente Médio! A milícia HTS assumiu o comando político na Síria, inaugurando uma nova era. As coisas esquentaram em Damasco quando o enviado especial da ONU, Geir Pedersen, se encontrou com a nova equipe executiva liderada pelo ex-gigante Mohammed al-Jolani, agora conhecido como Ahmed al-Sharaa. Durante esta reunião histórica, temas como a reconstrução e, acima de tudo, a questão explosiva do regresso dos refugiados sírios estiveram na agenda.

O início da guerra civil síria levou à fuga de mais de cinco milhões de sírios, que procuraram refúgio principalmente na Europa. A Alemanha abriu as suas fronteiras em 2015 sob o governo da chanceler Angela Merkel, o que levou à admissão de numerosas famílias sírias. Dados os desenvolvimentos recentes, um regresso à sua terra natal seria teoricamente possível, mas há fortes vozes contra isso. Então relatado Correio doméstico que a ONU só quer apoiar o regresso numa base voluntária. Ao mesmo tempo, muitos destes refugiados recebem benefícios sociais, o que reduz o incentivo ao regresso a um ambiente inseguro.

Uma estrutura de poder inesperada e seus efeitos

A captura relâmpago da capital síria pela milícia HTS, em 8 de dezembro, ganhou as manchetes em todo o mundo. A derrubada final de Assad levou ao estabelecimento de um governo de transição, enquanto o próprio Assad fugiu para a Rússia. Mas o desafio continua a ser monumental: a nova liderança apela ao apoio internacional para renovar a constituição e reconstruir o país. Apesar do clima positivo, cépticos como Pedersen revelam que permanecem imensas dificuldades, afectando tanto a unidade territorial como a recuperação económica.

Ahmed al-Sharaa aparece agora como ator central ao discutir as “imensas mudanças” com Pedersen. O líder do HTS considera essencial garantir a estabilidade económica e o apoio político para garantir o regresso seguro dos refugiados, de acordo com um relatório de [ notícias diárias ]. Mas resta saber como a comunidade internacional se posicionará relativamente a estes novos acordos.

A luta pelo asilo – entre factos e interesses

Embora a discussão sobre o regresso dos refugiados sírios seja acalorada, o papel da indústria do asilo na Europa permanece controverso. Em muitos lugares, mais de 500 mil sírios na Alemanha recebem benefícios de cidadania e o interesse em regressar à sua terra natal devastada pela guerra está a diminuir. Esta migração, por sua vez, alimentou uma máquina que lucra com os gastos do governo, o que poderá atrasar o repatriamento de refugiados. Shabia Mantoo, da Comissão de Refugiados da ONU, enfatiza que o asilo forçado não deveria ocorrer, pois o asilo deveria ser uma proteção temporária.

Os próximos meses serão cruciais. Se a Síria conseguirá encontrar o caminho de regresso à estabilidade e à unidade depende não apenas das reformas internas, mas também do apoio internacional aos esforços para restaurar a ordem e a segurança. As apresentações de ambos os lados deixam claro: há uma enorme pressão sobre o novo governante al-Sharaa para implementar medidas económicas e políticas que possam realmente permitir o regresso seguro de muitos refugiados.