Necessidade de reforma: acordo de coligação sob pressão devido à crise e à guerra!
Frei enfatiza a necessidade de coalizões flexíveis em tempos de crise. A indústria alemã enfrenta uma pressão enorme.

Necessidade de reforma: acordo de coligação sob pressão devido à crise e à guerra!
O chefe da Chancelaria alemã enfatizou recentemente que uma coligação deve ter a capacidade de enfrentar novos desafios com flexibilidade. Isto é particularmente verdade tendo em conta a actual situação económica difícil, descrita por Peter Leibinger, Presidente da Federação das Indústrias Alemãs. Ele alertou sobre a “queda livre” da economia alemã e descreveu a situação como a “crise mais grave da história da República Federal” (ver kleinezeitung.at).
O antigo governo do semáforo sob o comando do chanceler Olaf Scholz manteve o seu acordo de coligação, apesar do ataque russo à Ucrânia. No entanto, esta consistência contrasta com os novos desafios que surgiram na sequência do conflito e da situação económica. Frei exige que aprendamos com a situação atual para podermos agir com mais flexibilidade.
A invasão russa da Ucrânia
A invasão russa da Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022 e é uma parte central da guerra russo-ucraniana em curso. Este conflito não tem apenas impactos militares, mas também impactos económicos e humanitários significativos na Europa e no mundo (ver Wikipedia). A Rússia, apoiada pela Coreia do Norte, pela Bielorrússia e pelo Irão, está a atacar a Ucrânia, que por sua vez é apoiada pela União Europeia, pela NATO e por outros parceiros internacionais.
O impacto económico da guerra é enorme. Tanto a Ucrânia como a Rússia estão a sofrer pesadas perdas e a situação económica é tensa para muitos países. A UE e outras partes do mundo viram os preços dos alimentos e da energia subirem, enquanto países como a Alemanha tiveram de adaptar as suas políticas económicas para enfrentar os desafios.
Reações internacionais e relações bilaterais
A reacção da comunidade internacional ao ataque foi rápida e clara. A UE, o G7 e vários outros países parceiros impuseram sanções maciças contra a Rússia. Estas sanções, que incluem sanções financeiras de grande alcance e controlos rigorosos às exportações, visam prejudicar significativamente a economia da Rússia e o acesso a tecnologias de ponta (ver auswaertiges-amt.de).
A nível diplomático, as relações germano-russas mudaram fundamentalmente desde a anexação da Crimeia em 2014. A cooperação com as autoridades estatais russas foi interrompida, enquanto os intercâmbios com a sociedade civil russa independente no exílio continuam. A Alemanha atribui grande importância à ênfase na memória histórica e na responsabilidade para com as vítimas da Segunda Guerra Mundial e as vítimas soviéticas.
Dada esta situação complexa, é essencial que a Alemanha e a UE continuem a agir de forma flexível e, se necessário, façam ajustamentos aos acordos de coligação existentes, a fim de serem capazes de enfrentar os desafios em constante mudança.