Política escolar da AfD: Novos estudos revelam planos perigosos!
Descubra como as recentes mudanças no Comité de Educação podem influenciar os objetivos da política escolar da AfD.

Política escolar da AfD: Novos estudos revelam planos perigosos!
O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) alcançou um sucesso decisivo no Conselho Nacional ao assumir a presidência do Comité de Educação do ÖVP. Isto é visto como um sinal da crescente influência do FPÖ no cenário político. A fim de aumentar a eficiência, o Parlamento decidiu também reduzir o número de comissões em duas, fundindo os departamentos de investigação e de provedoria. No futuro, as datas das reuniões da comissão serão marcadas pela primeira vez com um ano de antecedência, a fim de facilitar a anteriormente árdua procura de datas. Isto foi descrito pela APA/Red como uma melhoria significativa.
AfD e seus objetivos de política educacional
Ao mesmo tempo, a Alternativa para a Alemanha (AfD) mantém a sua influência na política educacional em todos os 16 parlamentos estaduais alemães. Embora a AfD esteja actualmente na oposição, ainda exerce uma influência significativa através de documentos de posição e programas eleitorais. Um estudo em curso pela Universidade de Augsburg está a examinar as posições políticas escolares da AfD, a fim de analisar os seus objectivos e a sua possível influência na sociedade. Inclui uma avaliação detalhada dos programas eleitorais das diversas legislaturas, que foi concluída recentemente, conforme noticiado pelo br.de.
Os investigadores sublinham que a AfD favorece um sistema escolar altamente selectivo e orientado para o desempenho, no qual os alunos são em grande parte responsabilizados pelo seu sucesso académico. Os programas esforçam-se por dar maior ênfase ao amor ao lar e à cultura regional, enquanto o papel da escola na integração é negligenciado. Segundo Rita Nikolai, professora de educação, é dada especial atenção a uma perspectiva histórica revisionista que se centra no século XIX e reduz a discussão da história nazi. Segundo especialistas como Enrico Glaser, da Fundação Amadeu Antonio, esta abordagem pode representar riscos significativos para o pluralismo e a justiça educativa.