Violência policial no Parque Görlitzer: Quão seguro é realmente o nosso bairro?
Relatório sobre operações policiais no Parque Görlitzer: Alegações de caça e discriminação racial, testemunhas afetadas descrevem suas experiências.
Violência policial no Parque Görlitzer: Quão seguro é realmente o nosso bairro?
Alegações de “caça” e discriminação racial por parte de agentes policiais surgiram recentemente no Parque Görlitzer, em Berlim. É relatado que os policiais perseguiram supostos traficantes de drogas no parque durante o período de Natal. Uma testemunha, Emanuel Sonko (nome fictício), disse que fugiu para salvar a vida quando um carro patrulha sem luzes e em alta velocidade se dirigiu ao grupo de cerca de 20 pessoas que se reunia no parque.
Este grupo era constituído por antigos traficantes de droga e sem-abrigo, e alguns dos presentes tinham um estatuto claro de residência na Dinamarca, em Munique ou no bairro de Schöneberg, em Berlim. Sonko observou que o carro patrulha inicialmente veio em velocidade de caminhada sem luzes, mas depois dirigiu em direção às pessoas a toda velocidade.
Preocupações com a violência policial no Parque Görlitzer
Outra pessoa afetada, conhecida como Emma, também relata experiências semelhantes. Ele expressa medo da violência policial no Parque Görlitzer e descreve que os policiais dirigiram seu veículo pelo parque na noite de dezembro passado a até 70 km/h, também sem luzes ou sirenes. Emma falou em nome de até 50 pessoas que passaram por incidentes semelhantes e destacou a coesão da comunidade no parque.
Embora Emma e seus amigos estivessem confortáveis nos dias 24 e 25 de dezembro de 2024, o clima mudou quando as viaturas da polícia chegaram. Ele criticou o fato de a polícia reagir de maneira diferente aos brancos e muitas vezes ignorá-los. Emma também expressa preocupação de que pessoas inocentes possam correr perigo se as perseguições continuarem. Ele explicou que as paradas policiais eram comuns para ele e seus amigos, embora não estivessem fazendo nada ilegal.
“O clima está agravado no parque, com patrulhas mais frequentes e provocações dos policiais”, explicou Emma. Ele apelou à polícia para que realize o seu trabalho de forma adequada e não conduza sem luzes e em alta velocidade. A assessoria de imprensa da polícia de Berlim não havia respondido a essas alegações até o momento da publicação deste documento. Juntamente com outros membros do grupo, condenou a violência policial e enfatizou: “Não queremos que ninguém morra”. nd-aktuell.de relatado.
– Enviado por Mídia Oeste-Leste