Criança venezuelana retornou aos EUA depois que seus pais foram deportados

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Uma criança venezuelana que foi mantida nos Estados Unidos depois que seus pais foram deportados está agora de volta à Venezuela. O retorno foi comemorado como uma grande vitória.

Eine venezolanische Kleinkind, das nach der Abschiebung ihrer Eltern in den USA festgehalten wurde, ist nun zurück in Venezuela. Die Rückkehr wurde als großer Sieg gefeiert.
Uma criança venezuelana que foi mantida nos Estados Unidos depois que seus pais foram deportados está agora de volta à Venezuela. O retorno foi comemorado como uma grande vitória.

Criança venezuelana retornou aos EUA depois que seus pais foram deportados

Uma criança venezuelana que foi mantida sob custódia dos EUA depois que seus pais foram deportados foi devolvida à Venezuela. Antonella Espinoza Bernal, da Maikely, pousou no Aeroporto Internacional Simón Bolívar na quarta-feira em um voo de repatriação vindo dos Estados Unidos.

O retorno à Venezuela

A primeira-dama venezuelana, Cilia Flores, carregou a menina de dois anos nos braços ao anunciar o retorno da menina em uma entrevista coletiva no aeroporto. O Ministro do Interior, Diosdado Cabello, declarou: “Hoje temos uma grande vitória”. A Venezuela exigia há semanas o retorno da menina dos Estados Unidos e acusou as autoridades norte-americanas de sequestrá-la.

Acusações e reações

O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA negou a acusação, argumentando que a família foi separada para proteger Maikelys dos seus pais, que alegadamente faziam parte, sem provas, do grupo criminoso Tren de Aragua (TDA). A mãe de Maikelys rejeitou firmemente esta afirmação.

Em março, o pai, Maiker Espinoza-Escalona, ​​​​foi deportado para uma notória prisão em El Salvador, informou o governo venezuelano. A mãe, Yorelys Bernal, foi posteriormente deportada em um voo para a Venezuela sem a filha.

Reunindo-se com a família

Na quarta-feira, a menina se reuniu com a mãe e a avó no palácio presidencial de Caracas. O canal de televisão estatal mostrou Bernal chorando de alegria enquanto segurava a filha com força nos braços. O presidente Nicolás Maduro disse que as autoridades venezuelanas cooperaram com advogados e grupos de direitos humanos nos Estados Unidos para garantir o retorno da menina. "Devo, para ser justo, agradecer ao embaixador Richard Grenell, enviado especial do presidente (dos EUA) Donald Trump, pelos seus esforços. E também ao presidente Donald Trump", acrescentou. “Houve e haverá diferenças, mas com a bênção de Deus é possível avançar.”

A separação da família

A criança e seus pais entraram nos Estados Unidos em maio de 2024 em busca de asilo, de acordo com um processo judicial apresentado por grupos jurídicos. Após a sua chegada, o casal foi levado sob custódia de extradição enquanto a filha foi colocada aos cuidados do Gabinete de Assentamento de Refugiados (ORR). O pai afirmou em depoimento que faziam visitas semanais à filha até sua deportação em julho.

Em 29 de março, Espinoza foi enviado para uma base da Marinha na Baía de Guantánamo, Cuba, para onde o DHS transfere migrantes. De acordo com documentos judiciais, ele foi levado no dia seguinte para a famosa prisão Cecot, em El Salvador, que os EUA usam para deter centenas de migrantes venezuelanos que acusam de serem membros violentos de gangues, embora nenhuma prova concreta tenha sido apresentada.

A mãe da criança foi deportada para El Salvador logo após a deportação do pai. Ela foi forçada a retornar sem o filho de 2 anos, disseram as autoridades venezuelanas. A menina permaneceu sob custódia do ORR, com o DHS declarando: “Não permitiremos que esta criança seja abusada e continue exposta a atividades criminosas que ameacem a sua segurança”.

Bernal disse suspeitar que as autoridades dos EUA a ligaram a Tren de Aragua com base em suas tatuagens, que, segundo ela, apenas documentam as datas de nascimento de sua família.

Esta história está evoluindo e será atualizada.