A guerra na Síria aumenta: os rebeldes conquistam Hama e querem atacar Homs!

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Bashar al-Assad está a combater rebeldes islâmicos no conflito sírio, à medida que cidades importantes como Daraa e Homs caem.

Bashar al-Assad kämpft im Syrien-Konflikt gegen islamistische Rebellen, während wichtige Städte wie Daraa und Homs fallen.
Bashar al-Assad está a combater rebeldes islâmicos no conflito sírio, à medida que cidades importantes como Daraa e Homs caem.

A guerra na Síria aumenta: os rebeldes conquistam Hama e querem atacar Homs!

As forças sírias enfrentam uma ameaça crescente depois que os rebeldes islâmicos capturaram grandes cidades nos últimos dias. Liderados pelo grupo militante Haiat Tahrir al-Sham (HTS), os insurgentes capturaram a cidade estrategicamente importante de Hama depois de já terem assumido o controlo da segunda maior cidade, Aleppo. Os residentes relatam combates ferozes entre o exército regular e os rebeldes, que estão agora concentrados na terceira maior cidade de Homs. De acordo com informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, os rebeldes também tomaram a periferia norte de Homs e avançaram até cinco quilómetros da cidade, o que poderá limitar ainda mais o controlo militar do governo. srf.ch.

Fuga da família de Assad e retiradas militares

No meio destes combates, a situação do governante Bashar al-Assad deteriorou-se dramaticamente. A sua esposa Asma e os seus filhos já teriam fugido para a Rússia, enquanto Assad permanece em Damasco e luta pelo poder. Entretanto, as forças sírias decidiram retirar-se de Hama para proteger os civis, alimentando ainda mais a rebelião. O controlo de Homs poderá ser crucial para que o governo continue a garantir fornecimentos do Irão à milícia do Hezbollah no Líbano. Analistas militares temem que a perda de Homs possa romper os laços com a capital Damasco e com os portos do Mediterrâneo oe24.at fora de.

Os combates atuais são alguns dos mais difíceis que a Síria já viu nos últimos anos. De acordo com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, mais de 280 mil pessoas foram deslocadas e dependem de ajuda humanitária. Os combates ruidosos e a intensa actividade militar na região mostram quão frágil permanece a situação de segurança no país. O avanço surpreendente dos rebeldes não só reacendeu os combates na Síria, mas também forçou actores internacionais como a Rússia e a Turquia a reconsiderarem as suas estratégias.