Acordo na economia social: aumento salarial de 4% para 130 mil funcionários
Após intensas negociações, foi alcançado um acordo na economia social: os salários aumentarão quatro por cento. O novo acordo coletivo é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2025.

Acordo na economia social: aumento salarial de 4% para 130 mil funcionários
Num passo significativo para os trabalhadores da economia social na Áustria, foi recentemente assinado um novo acordo colectivo. Após três intensas rondas de negociações, que duraram um total de cerca de 16 horas, os parceiros sociais chegaram a acordo sobre um aumento salarial de quatro por cento para os cerca de 130 mil trabalhadores da indústria. Esta decisão, anunciada pelo sindicato na noite de terça-feira, garante que os salários dos trabalhadores aumentarão tanto no salário mínimo como no real.
Este aumento salarial inclui não só o salário base, mas também todos os subsídios e sobretaxas, que também serão aumentados em quatro por cento. Isto é particularmente importante numa altura em que muitas pessoas na Áustria enfrentam desafios económicos. O novo acordo coletivo entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025 e também trará consigo outras melhorias materiais.
Mudanças importantes no acordo coletivo
Os pontos-chave do novo acordo coletivo incluem:
- Erhöhung der Mindest- und IST-Gehälter um vier Prozent.
- Anhebung der Zulagen und Zuschläge ebenfalls um vier Prozent.
- Erhöhung des großen Flexibilitätszuschlags (Prämie fürs Einspringen) auf 50 Euro.
- Der kleine Flexibilisierungszuschlag wird auf 25 Euro erhöht.
- Der zusätzliche Pflegezuschuss bleibt im Zusatzkollektivvertrag erhalten.
- Verbesserungen für Verwaltungsangestellte hinsichtlich der Verwendungsgruppen.
- Eine soziale Absicherung für Tageseltern wurde vereinbart.
Eva Scherz, uma das negociadoras sindicais do GPA, enfatizou a importância deste acordo em tempos económicos difíceis. “Especialmente nestes tempos difíceis, garantimos que os funcionários possam continuar a sustentar as suas vidas. Este acordo só foi possível porque os nossos colegas nos apoiaram e demonstraram força nas reuniões e comícios da empresa”, explicou ela.
Além disso, Michaela Guglberger, do sindicato vida, enfatizou que não só os salários aumentaram, mas também as condições de trabalho dos funcionários precisam ser melhoradas para tornar o setor mais atraente. Esta é uma medida essencial para manter e aumentar a qualidade dos serviços na economia social.
A parte patronal também expressou opiniões positivas sobre o acordo e reconheceu que, apesar da actual recessão e da difícil situação económica, foi alcançado um aumento salarial real para os trabalhadores das profissões sociais e de saúde. As negociações foram desafiadoras, mas o acordo é visto como um progresso importante.
Outro aspecto que foi abordado durante as negociações é a segurança social das amas, que agora também está a ser levada em conta. Os novos regulamentos destinam-se a facilitar aos trabalhadores a garantia dos seus meios de subsistência, mantendo, ao mesmo tempo, a qualidade dos cuidados e do apoio no sector social.