Revolução no Sonnblick: a IA mede aerossóis para o clima em tempo real!

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No Observatório Sonnblick, um novo dispositivo apoiado por IA mede bioaerossóis em tempo real para apoiar a investigação climática.

Revolução no Sonnblick: a IA mede aerossóis para o clima em tempo real!

No Observatório Sonnblick, localizado a cerca de 3.100 metros acima do nível do mar em Hohe Tauern, está sendo introduzido um novo sistema de medição que analisa bioaerossóis usando inteligência artificial (IA). Alto Jornal pequeno Os bioaerossóis são partículas minúsculas que ocorrem naturalmente no ar, como pólen, esporos de fungos e bactérias, cujo tipo e concentração influenciam decisivamente o tempo, o clima e a vegetação. Isto é particularmente relevante dado que tais aerossóis também determinam a formação de nuvens e precipitação e são, portanto, de grande importância para a investigação climática.

Os métodos tradicionais de medição do pólen, que se baseiam em armadilhas para pólen, requerem avaliação manual e podem, portanto, causar atrasos no fornecimento de dados. A nova tecnologia do Observatório Sonnblick, por outro lado, permite a diferenciação automatizada entre diferentes tipos de aerossóis, o que acelera significativamente a avaliação. Julia Burkart, gerente de projeto e física da Geosphere Austria, confirma que através do uso de IA, os dados de medição deverão estar disponíveis online quase em tempo real.

Relevância para a pesquisa climática

Os significados dessas medições de aerossol são diversos. Mudanças de longo prazo no tipo e número de aerossóis podem ter impactos significativos nas condições de precipitação e queda de neve. Estas descobertas são cruciais para o desenvolvimento de modelos climáticos, especialmente numa época em que as alterações climáticas estão a conduzir a mudanças nas regiões alpinas altas. A pesquisa visa estudar detalhadamente os efeitos das mudanças climáticas na concentração e tipo de pólen, esporos de fungos e outros bioaerossóis.

O papel da IA ​​na pesquisa climática também é tema de uma palestra de Christopher Kadow, cientista de informação climática do Centro Alemão de Computação Climática. Em sua palestra intitulada “A inteligência artificial reconstrói o clima”. OeAW explica como a IA é usada para complementar dados climáticos históricos e, assim, preencher lacunas nos conjuntos de dados. Aqui são utilizadas tecnologias avançadas que podem ser utilizadas, por exemplo, para aumentar o processamento de dados climáticos ou para reparar virtualmente dados de radar de chuva defeituosos.

IA e seu futuro na pesquisa climática

O impacto transformador da IA ​​na investigação climática também se reflete na sua capacidade de prever eventos climáticos extremos com mais precisão. UM relatório do Tech Zeitgeist destaca que empresas como Google DeepMind e OpenAI são líderes no desenvolvimento de novos modelos de IA que podem analisar grandes quantidades de dados com mais rapidez e precisão do que os modelos climáticos tradicionais. Estes avanços não só promovem a análise das emissões de CO₂, mas também permitem cálculos mais rápidos de simulações climáticas, o que em muitos casos minimiza até fontes de erro.

No entanto, estas tecnologias também levantam questões éticas. A questão de quem tem acesso aos dados e como estes são aproveitados está a tornar-se cada vez mais importante, uma vez que a distribuição desigual dos dados pode levar a distorções nas previsões. A transparência nos modelos de IA é, portanto, necessária para evitar o uso indevido e a má interpretação dos dados. A utilização responsável destas tecnologias será, portanto, crucial para o futuro da investigação climática.