Mudanças climáticas: como os invernos amenos causam estragos na vida selvagem!
Erding 2025: Invernos quentes colocam a natureza e os animais em perigo. Especialistas alertam sobre as consequências das alterações climáticas para a biodiversidade.
Mudanças climáticas: como os invernos amenos causam estragos na vida selvagem!
As alterações climáticas têm demonstrado cada vez mais os seus efeitos negativos nos últimos anos, especialmente durante os meses de inverno. O clima ameno e as geadas tardias em 2024 terão um impacto significativo na vida selvagem, especialmente nos animais em hibernação. O diretor administrativo do grupo distrital de Freising-Erding da Associação Federal de Conservação da Natureza, Manfred Drobny, explicou neste contexto que muitos animais acordam muito cedo devido às temperaturas quentes e muitas vezes têm dificuldade em encontrar comida suficiente. Isto afecta particularmente ouriços, arganazes e ratos, que sofrem muito com o clima ameno.
Outro aspecto preocupante é que o frio ameno do inverno é importante para regular a biodiversidade e a população de pragas. Com invernos mais quentes, as pragas que normalmente não sobreviveriam têm a oportunidade de se multiplicar. As cegonhas e outras aves migratórias também mostram uma tendência crescente para permanecer nas suas regiões de origem durante o inverno, o que pode ser benéfico para algumas espécies.
Influências negativas nos ecossistemas
Os impactos das alterações climáticas na biodiversidade são profundos. Os dados científicos mostram que o aquecimento global não está apenas a alterar os habitats, mas também a afectar as populações de espécies e as suas áreas de distribuição. Em particular, a actividade humana, como a emissão de gases com efeito de estufa provenientes de combustíveis fósseis, da pecuária e de processos industriais, contribui significativamente para o aquecimento global. As espécies que não conseguem se adaptar com rapidez suficiente correm maior risco de extinção.
A mudança das condições climáticas e a acidificação dos oceanos estão a pôr em perigo muitos habitats marinhos, especialmente os recifes de coral. A perda de biodiversidade tem consequências não só ecológicas, mas também económicas, incluindo impactos na agricultura, na pesca e no turismo. Há, portanto, uma necessidade urgente de acção para combater a extinção de espécies. As estratégias de adaptação da flora e da fauna podem incluir mudanças físicas e comportamentais para fazer face às mudanças nas condições.
As medidas recomendadas incluem a conservação de áreas protegidas, a restauração de ecossistemas degradados e o uso sustentável da terra. A colaboração entre a investigação e a política é crucial para desenvolver medidas eficazes para proteger a biodiversidade, como sublinha o conhecimento especializado, nomeadamente através de tecnologias inovadoras e da cooperação internacional.
– Enviado por Mídia Oeste-Leste