Espanha no caos: inundações ceifam mais de 200 vidas!

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Mais de 200 pessoas morreram em inundações devastadoras na Espanha. Milhares de soldados são destacados enquanto o governo enfrenta críticas.

Espanha no caos: inundações ceifam mais de 200 vidas!

Numa tragédia chocante, Espanha sofreu as inundações mais devastadoras das últimas décadas, deixando pelo menos 214 pessoas mortas. Cinco dias após o acontecimento catastrófico que devastou cidades da província de Valência, cresce a frustração com a resposta do governo. O primeiro-ministro Pedro Sanchez prometeu aumentar os esforços de recuperação, destacando 10.000 soldados e policiais, à medida que as esperanças de encontrar mais sobreviventes desaparecem.

As terríveis tempestades que assolaram as bacias dos rios Magro e Turia fizeram com que grandes quantidades de água inundassem as margens e surpreendessem muitas pessoas nas suas atividades quotidianas. A região de Chiva recebeu mais chuva em apenas oito horas do que nos últimos 20 meses juntos. Os avisos das autoridades chegaram demasiado tarde para muitos que ficaram presos em parques de estacionamento subterrâneos e outras áreas vulneráveis.

A reação do estado

A crise, classificada pelo governo valenciano como nível dois numa escala de três, está a ser gerida pelas autoridades regionais. A pedido do presidente de Valência, Carlos Mazon, Sanchez anunciou o envio de 5.000 soldados adicionais para ajudar nas operações de resgate e na remoção de escombros. Já estão destacados 2.000 militares da Unidade de Emergência Militar, apoiados por 2.500 guardas civis e 1.800 agentes da Polícia Nacional, que no seu conjunto resgataram 4.500 pessoas. Milhares de voluntários de diferentes partes da cidade também chegaram para apoiar as áreas mais afetadas.

As inundações não são apenas uma tragédia nacional, mas também a pior que a Europa já viu desde 1967, quando mais de 500 pessoas morreram em Portugal. O Rei Felipe VI e a Rainha Letizia visitarão no domingo a região de Valência para expressar as suas condolências às vítimas. As autoridades temem que mais corpos possam ser recuperados de garagens subterrâneas, à medida que os esforços para resgatar os sobreviventes continuam inabaláveis.