Novo líder de campanha, Miersch: Ele trará uma lufada de ar fresco para o SPD?

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Mützenich exige de Scholz um “pacote de ajuda substancial” para a indústria. A coligação enfrenta desafios cruciais.

Novo líder de campanha, Miersch: Ele trará uma lufada de ar fresco para o SPD?

Matthias Miersch assume o cargo de gerente de campanha do SPD, substituindo Kevin Kühnert. Esta decisão é um sinal importante no partido, especialmente tendo em vista as próximas eleições. Miersch traz experiência principalmente nas áreas de política energética e climática, o que o tornou um valioso conselheiro do Chanceler Olaf Scholz. O SPD depende, portanto, de uma liderança partidária diversificada que combina diferentes pontos de vista e abordagens, o que é tradicionalmente um ponto forte dos sociais-democratas.

A discussão sobre o freio à dívida reacende-se porque Miersch quer reformá-lo. Ele apela à introdução de um preço especial para a electricidade industrial e ao aumento do compromisso com os empregos industriais, especialmente em grandes empresas como a VW. “Há consenso de que o Estado precisa investir mais na economia”, explica Miersch. Quase todos os economistas e até alguns primeiros-ministros da União apoiam esta exigência.

O papel do SPD na nova coligação

Há também muito interesse em como o SPD é percebido na sociedade. Miersch enfatiza que o SPD sempre se preocupou com o bem-estar da classe média trabalhadora. “Nossa principal clientela são as famílias e os funcionários que mantêm o país funcionando”, diz Miersch. Não é correto afirmar que o partido perdeu de vista esta parcela da população. Numerosas medidas, como aumentos de benefícios infantis e ajustes do salário mínimo, foram introduzidas para apoiar estes grupos.

Um ponto central da discussão atual é a indicação de Olaf Scholz como candidato a chanceler. De acordo com Miersch, Scholz buscará a nomeação no início do verão do próximo ano, a fim de impressionar como Chanceler com sua prudência e integridade. Miersch tem total confiança em Scholz, mas gostaria que ele mostrasse ainda mais suas qualidades pessoais.

No entanto, os desafios que o governo enfrenta não podem ser subestimados. O chamado “outono das decisões” aproxima-se e Miersch alerta que a coligação não deve permitir-se ser pressionada pelo FDP. “O governo tornou-se mais difícil porque muitas crises estão a colidir”, diz Miersch. Mas ele está otimista: “Podemos encontrar maneiras de ajudar o país nos tempos difíceis”.

O pacote de pensões acordado entre o Chanceler e o Vice-Chanceler também é um tema quente. “A estabilidade das pensões é da maior importância para nós. As gerações futuras devem poder confiar no sistema de pensões”, afirma Miersch. Ele considera importante que os acordos dentro da coligação sejam respeitados, a fim de garantir pensões para o futuro.

Uma nova estimativa fiscal também é esperada nos próximos dias, o que pode revelar mais buracos orçamentais. Miersch expressa preocupação com o impacto no trabalho governamental e enfatiza que é hora de tomar decisões. “Temos que trabalhar muito para encontrar soluções para ampliar o escopo financeiro”, acrescenta. Ele considera que o apoio aos sectores economicamente em dificuldades, especialmente a indústria com utilização intensiva de energia, é uma questão urgente.

“O FDP tem de decidir se quer permanecer nesta coligação”, alerta Miersch. Ele lembra que é importante que os partidos do governo trabalhem juntos em vez de lutarem entre si. Um governo minoritário vermelho-verde não representa um pesadelo para Miersch; pelo contrário, ele vê os desafios com optimismo e está a preparar-se para o próximo período com a esperança de desenvolvimentos positivos.

As opiniões sobre a situação actual variam, mas uma coisa permanece clara: o SPD tem grandes planos e está determinado a definir o rumo para o futuro. Miersch considera este um momento crucial para o partido e para a Alemanha como um todo.

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