Negociações de paz: Ucrânia e EUA estão a trabalhar em garantias de segurança!
Conversa entre o enviado especial dos EUA e o negociador-chefe da Ucrânia sobre o plano de paz. A Ucrânia busca a soberania.

Negociações de paz: Ucrânia e EUA estão a trabalhar em garantias de segurança!
Na sexta-feira, ocorreu uma conversa construtiva entre o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e o negociador-chefe ucraniano, Rustem Umjerov. Isto relatado coroa. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, foi desenvolvido um quadro para acordos de segurança e discutidas as capacidades de dissuasão necessárias.
Umyerov sublinhou que a Ucrânia está interessada num acordo que proteja a sua independência e soberania. As conversações deverão continuar no sábado, enquanto o progresso das negociações depende da resposta da Rússia, que deve mostrar um compromisso sério com a paz a longo prazo.
Antecedentes das negociações
Witkoff e Yasir Kushner tiveram recentemente um diálogo de três horas com o presidente Vladimir Putin em Moscovo para apresentar propostas dos EUA para acabar com a guerra. No entanto, Putin observou que o Kremlin não concorda com todos os pontos e que é difícil encontrar consenso. Dadas as reivindicações do Kremlin de ceder território, o processo diplomático é extremamente complexo, como observa o conselheiro presidencial ucraniano, Mikhailo Podoljak.
De acordo com o primeiro projecto do plano de paz da Ucrânia recentemente apresentado, que foi criticado como sendo amigo da Rússia, a Ucrânia deveria renunciar à adesão à NATO, reduzir as suas forças armadas e entregar todo o Donbass à Rússia. Este plano original foi revisto, mas as informações sobre os últimos desenvolvimentos são escassas.
Trump como mediador
No meio destas negociações, Donald Trump expressou optimismo e anunciou que poderia conseguir mediar um “acordo” entre a Rússia e a Ucrânia. Declarou que Moscovo estava pronto para um acordo, uma promessa que aumentava as expectativas para o actual processo de paz. Um documento dos EUA apresentado em Paris em 17 de Abril estrutura o plano de paz em categorias como cessar-fogo, garantias de segurança, território e economia.
A proposta dos EUA estipula, entre outras coisas, que a Ucrânia receba uma “garantia de segurança robusta”, que será fornecida por um grupo ad hoc de Estados europeus e não europeus. De acordo com o plano, a central nuclear de Zaporizhzhia e a barragem de Kakhovka ficariam sob o controlo dos EUA. Este e outros detalhes serão esclarecidos nas próximas discussões.
Garantias de segurança em foco
Além disso, os debates sobre as garantias de segurança para a Ucrânia estão a ganhar ímpeto. Alto notícias diárias Há uma discussão sobre quais obrigações os Estados devem assumir no caso de um acordo de paz com a Rússia. O Presidente do Conselho da UE, António Costa, apelou a uma promessa de protecção semelhante ao Artigo 5 do Tratado da NATO.
A “Coligação dos Dispostos”, liderada pela Grã-Bretanha e pela França, trabalhará na forma concreta destas garantias de segurança nos próximos dias. A Alemanha já sinalizou que irá participar, embora ainda tenham de ser tomadas decisões concretas.
Os especialistas salientam a complexidade da implementação, especialmente no que diz respeito ao número de tropas necessárias para garantir uma segurança militar credível. As estimativas colocam o número em pelo menos 150.000 soldados. Trump também propôs fornecer cobertura aérea às forças de manutenção da paz europeias, mas rejeita o envio de tropas dos EUA.
A evolução mostra que os esforços diplomáticos e as próximas negociações são cruciais para encontrar uma solução para o conflito em curso na Ucrânia. À medida que a Ucrânia se apega à sua independência, o envolvimento da Rússia é fundamental para fazer avançar o processo.