Os ministros da defesa da UE discutem: o destino da Ucrânia está em jogo!

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A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, fala sobre o desejo da Rússia de paz e apoio à Ucrânia numa semana crucial.

EU-Außenbeauftragte Kaja Kallas spricht über Russlands Friedenswillen und die Unterstützung der Ukraine in einer entscheidenden Woche.
A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, fala sobre o desejo da Rússia de paz e apoio à Ucrânia numa semana crucial.

Os ministros da defesa da UE discutem: o destino da Ucrânia está em jogo!

Uma reunião crucial dos ministros da defesa da UE terá lugar em Bruxelas, em 1 de dezembro de 2025, para discutir o apoio à Ucrânia na sua luta contra a Rússia. A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, observou que a Rússia não demonstra nenhum desejo de paz e apelou a um maior apoio europeu à Ucrânia nas negociações. Ela alertou contra a pressão unilateral sobre a Ucrânia e sublinhou a necessidade de colocar a Rússia numa posição de negociação para encontrar uma solução. As conversações entre os EUA e a Ucrânia que tiveram lugar no fim de semana, bem como a utilização de bens russos congelados, são temas centrais das discussões, como relatou vienna.at.

A situação é reforçada pela avaliação de Sebastian Hartmann, o Secretário de Estado da Defesa alemão, que também não vê qualquer vontade por parte da Rússia para negociar. Kallas também apelou a reparações da Rússia pelos danos causados ​​na Ucrânia e enfatizou a urgência de um financiamento sólido para o país. Na última cimeira da UE, os Estados-membros não conseguiram chegar a acordo sobre a utilização de activos russos devido a preocupações com represálias, observou o primeiro-ministro belga, Bart De Wever.

Benefícios dos ativos congelados

A discussão sobre a utilização de activos russos congelados é apoiada por Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia. Numa sessão plenária do Parlamento Europeu, sublinhou que não havia melhor utilização para os bens congelados. Estes activos, no valor de cerca de 200 mil milhões de euros congelados na UE, poderiam ser usados ​​para apoiar a Ucrânia porque os estados membros já concordaram em usar os lucros dos juros destes fundos para a Ucrânia, informou Deutschlandfunk.

No entanto, existem grandes obstáculos jurídicos na Alemanha e noutros Estados-Membros que dificultam o confisco de bens. O primeiro-ministro belga, De Wever, expressou preocupação com os riscos e apelou à reciprocidade total para o empréstimo proposto. O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, contudo, manifestou-se a favor da utilização de fundos russos para financiamento. Estas discussões persistentes destacam os desafios e as opiniões divergentes dentro da UE relativamente ao apoio à Ucrânia e à política em relação à Rússia.

Perspectivas e consequências políticas

Os próximos dias serão cruciais para a política financeira da UE em relação à Ucrânia. Espera-se que os chefes de estado e de governo dos países da UE adotem novas medidas para garantir as necessidades financeiras da Ucrânia para 2026 e 2027. Entre outras coisas, está a ser negociado um empréstimo no valor de 140 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia. Este processo poderá ser ainda mais acelerado pelas novas sanções anunciadas pelos EUA contra empresas petrolíferas russas como a Rosneft e a Lukoil, que foram saudadas tanto pelo Presidente ucraniano Zelensky como por Kallas, segundo a Euronews.

No entanto, resta saber como estas negociações complexas e as diferenças que surgiram entre os Estados-membros da UE afectarão o futuro apoio da Ucrânia no conflito com a Rússia. Com um objectivo claro em mente – fortalecer a Ucrânia – a Europa e os Estados Unidos enfrentam desafios de grande alcance que exigem uma acção conjunta.