Terror antissemita em Washington: casal dos sonhos quer ficar noivo!
Em Washington DC, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim foram vítimas de um ataque anti-semita; Sarah morreu instantaneamente.

Terror antissemita em Washington: casal dos sonhos quer ficar noivo!
Em Washington D.C. Yaron Lischinsky (28) e Sarah Lynn Milgrim (27), ambos funcionários da embaixada israelense, foram vítimas de um trágico ataque no fim de semana passado. O casal se encontrou para uma noite despreocupada no Museu Judaico da Capital, quando um homem encapuzado e usando um lenço palestino abriu fogo contra eles. Sarah morreu imediatamente, enquanto Yaron, que queria desposar o casal em Jerusalém, está profundamente de luto pela perda de seu parceiro.
O agressor, Elias Rodriguez (30), foi dominado pelas forças de segurança e gritou “Liberte a Palestina” ao ser preso. Rodriguez é membro do Partido Comunista e o seu ataque é visto como mais uma expressão do crescente anti-semitismo em todo o mundo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou o incidente de "assassinato antissemita cruel" e ordenou medidas de segurança aumentadas para as missões israelenses em todo o mundo.
Resposta internacional e maiores precauções de segurança
O chanceler austríaco, Christian Stocker, disse estar “profundamente chocado” com o incidente e reiterou o seu apoio a Israel. O Ministério do Interior da Áustria também afirmou que atualmente não existe nenhuma ameaça concreta à comunidade, mas que as medidas de segurança nas instituições judaicas estão a ser avaliadas. Na Alemanha também existem preocupações com o aumento da violência anti-semita. O Comissário Anti-Semitismo Felix Klein relatou mais de 2.600 crimes relacionados com o conflito no Médio Oriente desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de Outubro de 2023. Muitos destes incidentes ocorreram durante manifestações anti-Israel.
A situação na Alemanha é vista de forma crítica, especialmente devido à divulgação de ideologias extremistas através das redes sociais, o que aumenta o anti-semitismo. Os estudos atuais mostram um aumento das atitudes antissemitas na sociedade, com 7,2% dos entrevistados acreditando que os judeus são cúmplices das suas perseguições, de acordo com o estudo Mitte 2023. O anti-semitismo manifesta-se de diferentes formas: anti-semitismo clássico, secundário e anti-semitismo relacionado com Israel.
O anti-semitismo como fenômeno mundial
O aumento da violência contra a comunidade judaica é temido não apenas nos EUA e na Alemanha, mas em todo o mundo. O antissemitismo é um dos ressentimentos mais antigos da humanidade e ainda é fomentado por diversos grupos. Incidentes isolados como o ataque em Washington fazem parte de uma tendência global perturbadora alimentada pela propaganda radical e pelo ódio a Israel. O Presidente de Israel, Isaac Herzog, sublinha que o ódio que leva a tais actos é tolerado em muitos lugares, incluindo na Europa.
Os acontecimentos em Washington e as reacções aos mesmos realçam a necessidade de medidas acrescidas para proteger as instituições judaicas e educar contra o anti-semitismo nas escolas. Na Alemanha, 233 incidentes anti-semitas em escolas já causaram grande preocupação e estão a ser intensificadas iniciativas para sensibilizar professores e alunos.
O ataque deixa claro que o anti-semitismo não é apenas uma preocupação social, mas também global. O incidente em Washington exige uma resposta clara e decisiva dos governos e das sociedades em todo o mundo.