Antes da inauguração: DreiKo falhará devido ao voto de Neos?
Christian Stocker poderá tomar posse como chanceler em 3 de março. Os membros do NEOS votam no acordo de coalizão.
Antes da inauguração: DreiKo falhará devido ao voto de Neos?
As negociações para formar um novo governo na Áustria aproximam-se da fase decisiva! Na segunda-feira foi anunciado que os três partidos ÖVP, SPÖ e NEOS continuavam a “conversar intensamente”. O programa conjunto do governo deverá ficar pronto no meio da semana, embora a apresentação exata possa ocorrer na quarta ou quinta-feira noen.at relatado. Se tudo correr conforme o planejado e os membros do NEOS concordarem no domingo, a nova equipe ministerial poderá tomar posse já na próxima segunda-feira, 3 de março.
Mas o caminho para a nova coligação não é isento de desafios. A possível chancelaria de Christians Stocker está em perigo porque o NEOS deve passar por uma pesquisa de membros na qual dois terços dos aproximadamente 3.000 membros devem votar a favor do acordo governamental. Como oe24.at relatou, o destino político de Beate Meinl-Reisinger pode depender disso. A pressão sobre os negociadores é elevada, especialmente depois de vários líderes de empresas, incluindo gigantes da indústria como Thomas Arnoldner, da Telekom Austria, exigirem mais rapidez. A Áustria está sem um governo eficaz há mais de 140 dias, o que tornou a situação económica cada vez mais tensa.
O último obstáculo para a coalizão
Antes da inauguração final, no entanto, é necessário ultrapassar uma série de obstáculos, incluindo as exigências do FPÖ para novas eleições. Enquanto os Neos enfrentam uma votação difícil, o ÖVP e o SPÖ estão a trabalhar num programa de reforma que visa garantir a participação igualitária dos parceiros. Na próxima reunião do Conselho Nacional, na quarta-feira, o novo governo poderá apresentar o seu programa detalhado, que inclui ministérios já definidos e distribuição de cargos. O Presidente Federal Van der Bellen enfatizou que uma governação bem sucedida não é possível sem compromissos. A pressão está a aumentar sobre as partes para concretizarem os seus planos governamentais em tempo útil e, assim, reduzirem a incerteza pública e económica.