Cimeira da crise em Paris: NATO e Ucrânia discutem ajuda militar!
O secretário-geral da OTAN, Rutte e Zelenskyj, discutem a ajuda militar à Ucrânia e formas de um cessar-fogo em Paris.
Cimeira da crise em Paris: NATO e Ucrânia discutem ajuda militar!
Uma reunião crucial da Coligação dos Dispostos tem lugar hoje em Paris, com a presença esperada do Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, e do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyj. A reunião tem como objetivo discutir a assistência militar de emergência à Ucrânia e discutir formas de um possível cessar-fogo. As questões centrais são também o apoio a longo prazo do exército ucraniano e a sua capacidade de defesa, a fim de poder combater qualquer possível nova agressão russa após um acordo de paz. O Jornal pequeno relata que as negociações irão discutir o envio de forças armadas europeias para apoiar a Ucrânia. Estas forças armadas destinam-se a servir como resseguro, mas não na forma de tropas de combate.
Os países europeus podem participar nesta missão de diversas formas, embora não exista uma exigência uniforme quanto ao envio de soldados. Embora os EUA devam actuar como garante global da segurança, ainda não há nenhuma oferta explícita de Washington. O apoio à Ucrânia aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente após o destacamento militar da Rússia na fronteira em Janeiro e Fevereiro de 2022. Alguns Estados aumentaram a sua assistência militar em conformidade.
Apoio militar aos países da OTAN
Entretanto, o Reino Unido começou a fornecer armas ligeiras antitanque (NLAW) e a enviar soldados ucranianos treinados. A Polónia e os estados bálticos da Estónia, Letónia e Lituânia também aumentaram o seu apoio. A Alemanha, por outro lado, até agora apenas entregou capacetes e material médico, enquanto o fornecimento de equipamento militar parece ser menos prioritário. O Canadá optou por não fornecer apoio militar letal, como o Agência Federal de Educação Cívica relatado.
Depois de 24 de fevereiro de 2022, as Forças Armadas Ucranianas demonstraram capacidades militares surpreendentemente complexas. Houve intensos debates na OTAN sobre as possíveis consequências da entrega de sistemas de armas e a escalada associada. O fornecimento de armas com maior poder de fogo à Ucrânia tem sido cada vez mais pressionado, embora existam diferenças no apoio militar entre os países da NATO. Os EUA e o Reino Unido, em particular, desempenham um papel central no apoio às forças armadas ucranianas.
Considerações estratégicas e desenvolvimentos futuros
Considerando a proximidade geográfica com a Rússia e os investimentos anteriores na defesa, os países adjacentes à Rússia têm razões estratégicas mais fortes para apoiar a Ucrânia. Algumas análises mostram que a vontade de fornecer apoio militar está altamente correlacionada com estes factores. Enquanto a Alemanha planeia fornecer obuses autopropulsados 2000, tanques antiaéreos Gepard e veículos de combate de infantaria Marder, os tanques Leopard 2 também estão em discussão.
A discussão prossegue, especialmente tendo em vista a próxima cimeira da NATO em Vilnius, no Verão, onde serão discutidos os gastos com a defesa e os compromissos futuros. Os resultados iniciais sugerem que os investimentos na defesa poderiam aumentar tanto a capacidade de defesa como a preparação dos países membros. Os actuais desenvolvimentos e as discussões em Paris serão, portanto, cruciais para o futuro apoio militar e diplomático à Ucrânia.