A Austrália planeja proibir as redes sociais para jovens: proteção ou agressão?

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A Austrália planeja proibir as redes sociais para jovens menores de 16 anos para protegê-los de riscos e conteúdos nocivos.

Australien plant ein Social-Media-Verbot für Jugendliche unter 16 Jahren, um sie vor Risiken und schädlichen Inhalten zu schützen.
A Austrália planeja proibir as redes sociais para jovens menores de 16 anos para protegê-los de riscos e conteúdos nocivos.

A Austrália planeja proibir as redes sociais para jovens: proteção ou agressão?

A Austrália está a planear um passo radical na luta para proteger os jovens online: o uso de redes sociais por menores de 16 anos poderá ser proibido. Isto faz parte de um projeto de lei abrangente que visa proteger melhor as crianças e os jovens dos perigos de plataformas como Instagram, TikTok e Snapchat. A lei prevista estipula que não serão os utilizadores ou os seus pais que serão punidos, mas sim que os próprios operadores das plataformas são responsáveis ​​pelo cumprimento da proibição de idade. Multas elevadas destinam-se a forçar as empresas a melhorar significativamente as suas medidas de segurança Posto da Suábia relatado.

Perigos das mídias sociais e sua influência

A discussão sobre juventude e redes sociais não é nova, pois as redes sociais não representam apenas uma oportunidade para os jovens interagirem, mas também numerosos riscos. De acordo com o estudo atual do JIM, 95% dos jovens com idades entre 14 e 15 anos usam a Internet todos os dias, e plataformas como Instagram e TikTok são muito populares. Por um lado, estas redes oferecem expressão criativa, mas são também locais para o cyberbullying, desafios perigosos e publicidade manipuladora, todos com impacto na formação da identidade dos jovens. De acordo com o Agência Federal de Educação Cívica Tópicos como cyberbullying e ‘desafios’ arriscados também são difundidos no TikTok e representam um perigo claro.

O planeado projecto de lei australiano poderá ter consequências de longo alcance, particularmente no que diz respeito à verificação da idade, que actualmente permanece pouco clara. Estão a ser discutidos métodos como documentos de identificação ou procedimentos biométricos, mas existem preocupações relativamente à protecção de dados. As organizações de direitos humanos também manifestam críticas e alertam para uma possível violação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que, além da proteção contra perigos, também garante o acesso à informação e a liberdade de expressão.