Biden protege redes dos EUA de hackers da China e de outros lugares

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O presidente Biden assina uma ordem executiva crucial para fortalecer a segurança cibernética dos EUA. O objetivo é afastar os hackers chineses e russos e melhorar a proteção de redes críticas.

Biden protege redes dos EUA de hackers da China e de outros lugares

Na quinta-feira, o presidente Joe Biden assinará uma ordem executiva que representa a mais recente tentativa de fortalecer as defesas cibernéticas dos EUA. Esta ação segue-se a uma série de ataques cibernéticos prejudiciais às redes federais que as autoridades dos EUA atribuíram a intervenientes russos e chineses.

Origem do arranjo

A política é o resultado de uma revisão de meses pelas autoridades dos EUA sobre operações de hacking significativas que ocorreram durante a administração Biden. Estas incluem a alegada interrupção de um fornecedor de satélite pela Rússia antes da invasão em grande escala da Ucrânia pelo Kremlin, bem como a alegada infiltração da China nas redes de telecomunicações americanas para recolher informações sobre os principais republicanos e democratas.

Objetivos das novas diretrizes cibernéticas

O objetivo desta ordem é colocar a nova administração e o país num caminho de sucesso contínuo e tornar mais difícil e mais dispendioso para a China, a Rússia, o Irão e os criminosos de ransomware invadirem os sistemas. Anne Neuberger, alta autoridade da Casa Branca, disse aos repórteres que a ordem incluía medidas para fortalecer a segurança.

Fortalecendo a segurança de TI

A ordem exige que as agências usem criptografia mais forte para proteger as conversas e mensagens dos funcionários federais contra interceptação. Isto levanta uma questão importante, já que anteriormente um hack de telecomunicações chinês tinha como alvo alvos usando métodos de comunicação inseguros. Além disso, a agência cibernética do Ministério do Interior terá poderes alargados para recolher dados importantes das redes de outras agências para investigar operações sofisticadas de pirataria informática.

Fraude de identidade e uso de IA

Há também apelos à introdução de novos programas para reduzir a fraude de identidade de um bilião de dólares que tem afectado os americanos. A inteligência artificial destina-se a ajudar a proteger melhor o setor energético dos EUA contra ataques cibernéticos.

Frustração com práticas de segurança

A ordem destaca a frustração de longa data do governo Biden com práticas de segurança negligentes em empresas de software que trabalham para o governo dos EUA. Uma revisão das práticas de segurança da Microsoft apoiada pelo governo dos EUA, por exemplo, descobriu que uma série de erros evitáveis ​​permitiu que outro coletivo de hackers chinês invadisse a rede da gigante da tecnologia. A Microsoft anunciou então reformas nas suas políticas de segurança.

Padrões de segurança obrigatórios para empreiteiros

Nos seus primeiros meses no cargo, Biden emitiu outra ordem executiva de segurança cibernética que exigia que os empreiteiros cumprissem os padrões mínimos de segurança de TI para fazer negócios com o governo. A nova política exige agora que os contratantes forneçam ao governo e ao público provas de que o seu software cumpre os requisitos de desenvolvimento seguro. As autoridades federais publicarão as evidências relevantes online.

Abordagem bipartidária à segurança cibernética

A segurança cibernética tem sido tradicionalmente uma questão bipartidária. Mas ainda não está claro até que ponto a nova equipa de Donald Trump, que toma posse na próxima semana, exercerá ou não ordens executivas. O novo conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, apelou a mais operações cibernéticas ofensivas, enquanto a nova administração ainda não apresentou estratégias claras de defesa cibernética.