Ataque mortal no Mali: 32 mortos em ataque terrorista a comboio!
Em 9 de fevereiro de 2025, um ataque a um comboio no Mali matou 25 civis. O EI e a Al-Qaeda estão ativos.
Ataque mortal no Mali: 32 mortos em ataque terrorista a comboio!
Um ataque devastador a um comboio de veículos no Mali deixou pelo menos 25 civis mortos. O comboio estava a caminho de uma mina de ouro no norte do país quando os agressores, que se acredita terem ligações com grupos jihadistas como o Estado Islâmico (EI) e a Al-Qaeda, visaram especificamente os passageiros civis. Segundo um político local, 32 pessoas, incluindo civis e soldados, morreram e outras 13 ficaram feridas. Os corpos de 19 agressores também foram encontrados na cena do crime, evidenciando a brutalidade do ataque os relatórios Kleine Zeitung.
O ataque ocorreu numa região que há anos é assolada pela violência de grupos armados e jihadistas. O Mali sofreu dois golpes militares desde 2020 e é atormentado pela instabilidade política e pelo conflito contínuo entre vários grupos étnicos. O Coronel Assimi Goïta, líder de facto do país em 2021, prometeu melhorar a segurança, mas os desafios continuam formidáveis. Outro incidente grave que põe em evidência a frágil situação de segurança do país foi um ataque ao complexo aeroportuário internacional de Bamako, no qual morreram entre 60 e 100 pessoas. BBC África relatou.
Ataques às forças de segurança
Os recentes ataques sublinham a vulnerabilidade das forças de segurança no Mali. Policiais e militares foram ameaçados na operação ao aeroporto, enquanto combatentes jihadistas divulgaram vídeos dos seus ataques, documentando a sua presença e ameaça na região. A situação é alarmante e mostra até que ponto os terroristas estão a expandir as suas operações, apesar de estarem a ser observadas medidas de apoio internacional. À medida que estes ataques se intensificam, o regime do Coronel Goïta poderá ficar sob maior pressão para cumprir as suas promessas iniciais de segurança e tomar medidas eficazes contra a violência em curso. A insegurança já causou pânico e agitação na capital Bamako, pois a população espera melhores medidas de protecção e estabilidade.