Áustria enfrenta conflito de coligação: Kickl será o novo chanceler?

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As negociações de coligação entre o FPÖ e o ÖVP na Áustria estão a aproximar-se, enquanto as influências europeias estão a ser discutidas criticamente.

Áustria enfrenta conflito de coligação: Kickl será o novo chanceler?

As ondas políticas na Áustria estão a aumentar! As negociações de coligação entre o reacionário FPÖ e o convencional ÖVP estão a ganhar impulso depois de terem sido temporariamente interrompidas. O chefe do FPÖ, Herbert Kickl, e o presidente do ÖVP, Christian Stocker, estão em contato e se preparam para continuar as negociações. Esta notícia chega logo após a reunião de Kickl com o presidente federal da Áustria, Alexander Van der Bellen, como A hora relatado. Depois das últimas consultas de terça-feira, onde se combateu, entre outras coisas, a divisão de ministérios e a política externa, já se especulava que as negociações iriam fracassar.

Alegações graves da Espanha

Enquanto a Áustria luta para formar um governo, o partido populista de direita espanhol Vox critica duramente o Partido Popular Europeu (PPE), que considera como uma intervenção contra as conversações azul-negras. O eurodeputado do Vox, Hermann Tertsch, afirmou que a CDU proibiu o ÖVP de fazer parceria com o FPÖ por medo da AfD. "Respeito, Sr. Kickl. Se o EVP agora proíbe a participação no governo com você e o FPÖ, é apenas por puro medo", comentou Tertsch nas redes sociais oe24 relatado. Estas declarações ilustram as relações tensas e a pressão sobre os negociadores austríacos.

Além disso, o FPÖ demonstra ambições de assumir a responsabilidade por departamentos importantes como as finanças e a migração. No entanto, estas exigências encontram resistência por parte do ÖVP, que insiste em preencher o Ministério do Interior. O resultado destas negociações poderá ser decisivo para determinar se Kickl emerge como um potencial chanceler no final das negociações. Nas eleições para o Conselho Nacional, o FPÖ alcançou o seu melhor resultado de todos os tempos com 28,8 por cento, enquanto o ÖVP alcançou 26,27 por cento, o que complica ainda mais a situação inicial.