O ataque relâmpago de Israel ao Irão: instalações nucleares na sua mira!
Israel lança um ataque em grande escala ao Irão para parar o seu programa nuclear, aumentando as tensões regionais.

O ataque relâmpago de Israel ao Irão: instalações nucleares na sua mira!
Em 13 de junho de 2025, Israel lançou um ataque em grande escala às cidades e instalações nucleares iranianas, visto como uma medida ofensiva contra a ameaça do programa nuclear iraniano. O Ministro da Defesa, Israel Katz, descreveu este ataque como um “ataque preventivo”, enquanto o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu falou de um “ataque inicial bem sucedido”. Explosões foram ouvidas na capital iraniana, Teerã, nas primeiras horas da manhã.
O exército israelense confirmou que várias ondas de ataques foram realizadas contra o programa nuclear e contra alvos militares do Irã. O major-general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, foi morto nos ataques, juntamente com o chefe do Estado-Maior Mohammed Bagheri e dois cientistas proeminentes. A instalação de enriquecimento de urânio de Natanz estava entre os alvos visados pelas forças israelenses. O chefe da AIEA, Rafael Grossi, confirmou que esta instalação também foi afetada.
Consequências e reações
Netanyahu afirmou que a operação duraria o tempo necessário para finalmente eliminar a ameaça. As reações das autoridades governamentais iranianas seguiram-se imediatamente: o aiatolá Ali Khamenei ameaçou Israel com retaliação e “punição severa”. O impacto exacto dos ataques na região ainda não é claro, mas os meios de comunicação social relatam possíveis combates que poderão durar pelo menos duas semanas.
As autoridades iranianas relataram que houve inúmeras mortes e danos materiais significativos, mas os números exatos não puderam ser confirmados. As primeiras imagens mostraram fachadas de casas destruídas em Teerã e equipes de resgate procurando pessoas enterradas. A verdadeira extensão dos ataques e se outras instalações nucleares foram afectadas permanece incerto.
Cursos de conflito individuais e a situação geopolítica
O ataque ao Irão ocorre num contexto caracterizado por tensões de longa data no Médio Oriente. A pressão sobre Israel aumentou nos últimos anos, sobretudo devido às ações agressivas do Hamas, que cometeu um massacre na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, deixando cerca de 1.200 mortos e numerosos reféns. Estes acontecimentos, percebidos na altura como um pogrom, agarraram-se ao trauma colectivo da perseguição judaica durante o Holocausto.
As respostas militares israelitas aumentaram para destruir as capacidades militares do Hamas, resultando em aproximadamente 36.000 mortes no lado palestiniano até Maio de 2024. Ao mesmo tempo, a Faixa de Gaza tornou-se um foco de catástrofes humanitárias, com grandes partes a tornarem-se inabitáveis e milhões de pessoas a ficarem deslocadas internamente.
O “Eixo da Resistência”, liderado pelo Irão e apoiado por grupos como o Hezbollah, também realizou ataques coordenados contra Israel, agravando ainda mais a situação. Em Abril de 2024, o Irão atacou directamente Israel com drones e mísseis de combate. As tensões geopolíticas são, portanto, de natureza territorial e étnico-nacional e têm raízes históricas que remontam ao século XIX.
O processo de paz no Médio Oriente está estagnado há anos e não se realizam negociações sérias desde 2014. A comunidade internacional, incluindo os EUA e a UE, procura a desescalada e melhorias humanitárias, continuando a situação na Faixa de Gaza e no resto da região a ser crítica.
A cobertura dos actuais acontecimentos no Irão e das tensões regionais será monitorizada de perto à medida que a situação continua a evoluir e poderá ter implicações potenciais em todo o Médio Oriente. Para mais informações sobre este tópico, consulte oe24 e Spiegel, bem como a análise do bpb.