Austrália e Nova Zelândia planejam reconhecer a Palestina: um ponto de inflexão?

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Artigo sobre o planejado reconhecimento da Palestina como um estado pela Austrália e a discussão da solução de dois estados no Oriente Médio.

Artikel über Australiens geplante Anerkennung Palästinas als Staat und die Diskussion zur Zwei-Staaten-Lösung im Nahen Osten.
Artigo sobre o planejado reconhecimento da Palestina como um estado pela Austrália e a discussão da solução de dois estados no Oriente Médio.

Austrália e Nova Zelândia planejam reconhecer a Palestina: um ponto de inflexão?

A Austrália planeia reconhecer a Palestina como um Estado, marcando um passo significativo nos esforços internacionais para encontrar uma solução de dois Estados. O Primeiro-Ministro Anthony Albanese insiste que esta é a melhor esperança para quebrar o ciclo de violência no Médio Oriente. Num contexto em que quase 150 dos 193 Estados-membros da ONU já reconheceram a Palestina, incluindo países como a França e o Canadá, este anúncio tem uma relevância global significativa. Albanese vê o reconhecimento da Palestina como algo que é "apenas uma questão de tempo" e parte de um esforço mais amplo para promover uma solução de dois Estados que proporcione a coexistência pacífica de Israel e um Estado palestino independente, relata. coroa.

A Nova Zelândia também está a considerar reconhecer a Palestina e planeia tomar uma decisão em Setembro. As conversas de Albanese com líderes governamentais, incluindo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, destacam o movimento diplomático urgente nesta direção. Macron planeia anunciar o reconhecimento oficial da Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em Setembro, visto como um passo importante para sinalizar a Israel que a anexação da Cisjordânia não será aceite globalmente e para dar aos palestinianos, especialmente aos moderados políticos, esperança no seu próprio Estado. O Canadá já fez um anúncio semelhante, alimentando ainda mais a dinâmica da política internacional.

Reações e resistência

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou os próximos anúncios de “vergonhosos” e questionou até que ponto um Estado palestiniano poderia trazer a paz. Ele enfatiza que a maioria do público judeu é contra tal reconhecimento. Na situação actual, em que cresce a pressão internacional, além dos esforços diplomáticos, a situação tensa na região é óbvia. A guerra de Gaza, que continua desde que o Hamas invadiu Israel em Outubro de 2023, já custou até agora a vida a mais de 61.000 pessoas na Faixa de Gaza, agravando ainda mais a crise humanitária, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas. No entanto, estes números não são verificáveis ​​de forma independente, relata Jornal pequeno.

A avaliação geral entre a maioria dos Estados-membros da ONU continua a ser a de que a solução de dois Estados é a única opção para uma paz duradoura entre Israel e a Palestina. Uma conferência nas Nações Unidas para reavivar esta discussão é iminente e é amplamente vista como uma preparação para a Assembleia Geral da ONU em Setembro. No entanto, especialistas como Richard Gowan, do Grupo Internacional de Crise, estão a diminuir as expectativas para esta conferência, dizendo que é improvável que as questões pendentes sobre a solução de dois Estados possam ser resolvidas em apenas três dias. Também é relatado que o governo dos EUA tentou impedir uma conferência de alto nível da ONU sobre o destino dos palestinos, sublinhando a visão da diplomacia internacional sobre a questão, explicou notícias diárias.