Schüssel exige: a Europa deve agir com firmeza e independência!

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Por ocasião do seu 80º aniversário, Wolfgang Schüssel apela a uma Europa independente em tempos de desafios globais.

Wolfgang Schüssel fordert anlässlich seines 80. Geburtstags ein selbstständiges Europa in Zeiten globaler Herausforderungen.
Por ocasião do seu 80º aniversário, Wolfgang Schüssel apela a uma Europa independente em tempos de desafios globais.

Schüssel exige: a Europa deve agir com firmeza e independência!

Wolfgang Schüssel, o antigo Chanceler, disse recentemente numa entrevista ao Imprensa no domingo exigiu urgentemente que a Europa acordasse e se tornasse independente. Por ocasião do seu 80º aniversário, ele defende uma “UE dissuasora”, ao mesmo tempo que aponta para os desafios colocados pela política “América Primeiro” do Presidente dos EUA, Donald Trump, pelas ambições neo-imperialistas de Vladimir Putin e pelo desejo da China de poder mundial.

Schüssel, que conheceu Putin há 25 anos como um político aberto e internacional, descreve o seu afastamento de uma postura pró-europeia como um processo gradual. Ele vê pontos de viragem relevantes na história, como a Revolução Laranja na Ucrânia e a discussão sobre a adesão do país à NATO. Estes desenvolvimentos tiveram um impacto duradouro na relação entre a Rússia e o Ocidente, e Schüssel está convencido de que é tempo de a Europa formular as suas próprias estratégias de política de segurança.

Perigo da Rússia e o papel da UE

No “Oberösterreichische Nachrichten” Schüssel diz que a Ucrânia não deve perder a guerra contra a Rússia. Embora seja cauteloso quanto ao risco de a guerra na Ucrânia se espalhar para a Europa Central ou Ocidental, sublinha a necessidade de a Europa assumir a responsabilidade pela sua própria segurança. Critica a atual dependência dos EUA, que têm 500 instalações militares e 80 mil soldados estacionados na Europa. Sob o presidente Biden, foram acrescentados 20.000 soldados que estão lá especificamente para proteger o flanco oriental contra a Rússia.

Schüssel reitera o seu apoio a um maior apoio à Ucrânia e a uma reestruturação da estrutura de segurança na Europa. Queixa-se de que a neutralidade da Áustria está a ser posta em causa pelos mandatos da ONU e da UE. Esta perspectiva ilustra a convicção de Schüssel de que é necessário um regresso histórico a uma comunidade de defesa na Europa, a fim de melhor enfrentar as ameaças actuais.

A necessidade de repensar

Na sua análise dos desenvolvimentos políticos, Schüssel também observa de forma autocrítica erros de julgamento, como a introdução do casamento para todos. Ele também critica o Partido Democrata nos EUA pela perda das classes trabalhadora e média, que ele acredita terem sido perdidas através do “wokismo excessivo”. Neste contexto, destaca que Trump conquistou um controlo quase monopolista no Partido Republicano.

Schüssel apela à comunidade Europeia para que invista mais na sua própria política de segurança e associa isso à vontade política correspondente. A política externa e de segurança comum da UE visa resolver conflitos através da diplomacia e promover o consenso internacional. Estas estratégias são essenciais para consolidar o papel da Europa num mundo cada vez mais multipolar e requerem a cooperação de todos os Estados-Membros, como no caso do União Europeia é fixo.