Consórcio ADNOC planeja aquisição de Santos por US$ 18,7 bilhões!
ADNOC planeja oferta pública de aquisição de US$ 18,7 bilhões para Santos, um produtor australiano de petróleo e gás.

Consórcio ADNOC planeja aquisição de Santos por US$ 18,7 bilhões!
O principal acionista da OMV, Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC), está planejando uma aquisição significativa no setor petrolífero australiano. Alto viena.at Um consórcio liderado pela ADNOC fez uma oferta de aquisição não vinculativa do produtor australiano de petróleo e gás Santos. A oferta vale 18,7 mil milhões de dólares (16,24 mil milhões de euros) e é apoiada pela ADNOC através do seu braço de investimento XRG, juntamente com ADQ e Carlyle. O preço de oferta de US$ 5,76 por ação da Santos representa um prêmio de 28 por cento em relação ao preço de fechamento de sexta-feira.
O conselho de administração de Santos pretende recomendar por unanimidade que os acionistas aprovem a transação, a menos que ofertas melhores estejam disponíveis. A compra daria ao consórcio o controle de duas importantes operações australianas de gás natural liquefeito (Gladstone LNG e Darwin LNG), bem como participações na PNG LNG e na Papua LNG. Particularmente valiosas são as participações da Santos na Papua Nova Guiné, consideradas os activos mais valiosos da empresa.
Desenvolvimento de mercado e importância estratégica
A ADNOC e a Saudi Aramco têm ambas um forte interesse em adquirir Santos, parte de uma estratégia mais ampla para ganhar uma posição nos mercados em crescimento do sector do gás, particularmente na Ásia. offshore-technology.com afirma que Santos atingiu recentemente um valor estimado de aproximadamente US$ 17,49 bilhões, mas está sob pressão para melhorar os preços de suas ações devido a resultados de negócios variados. Entretanto, as discussões entre Aramco, ADNOC e Santos continuam, sem que ainda tenham sido tomadas decisões definitivas sobre propostas formais.
A indústria do petróleo e do gás é atualmente fortemente influenciada por tensões geopolíticas e pelos efeitos de crises passadas. De acordo com uma análise daloa.de A pandemia de COVID-19 e a guerra na Ucrânia levaram a uma reviravolta significativa no sector energético, o que não só influenciou o preço da energia, mas também incentivou o comportamento de investimento de grandes intervenientes, como a ADNOC e a Aramco, no GNL.
Consolidação e novas estratégias
A consolidação em curso na indústria, alimentada por avaliações baixas devido a incertezas financeiras, também é evidente noutras aquisições, como as fusões entre a ExxonMobil e a Pioneer e a Chevron e a Hess. Estas medidas fazem parte de uma tendência mais ampla em que as grandes empresas estão a tentar proteger a sua quota de mercado e encontrar um novo crescimento num mercado energético em mudança.
Em resumo, é claro que a potencial aquisição de Santos pelo ADNOC e pelo consórcio não é apenas um movimento financeiro, mas também estratégico num mercado energético global cada vez mais competitivo. Com o foco no gás natural liquefeito como tecnologia de transição, novas oportunidades poderão surgir no cenário energético global.