Prêmio Grimme 2025: CONFIANÇA TOTAL na tecnologia de vigilância obscura da China!
Os Prêmios Grimme serão concedidos em 4 de abril de 2025. O premiado documentário “Total Trust” destaca a tecnologia de vigilância da China.
Prêmio Grimme 2025: CONFIANÇA TOTAL na tecnologia de vigilância obscura da China!
As decisões do júri do 61.º Prémio Grimme foram anunciadas a 6 de março de 2025. Entre as produções nomeadas destaca-se a coprodução ZDF/ARTE “TOTAL CONFIANÇA – O que a China não mostra ao mundo”, que ganhou prémio no concurso Informação & Cultura. A cerimônia comemorativa de premiação acontecerá no dia 4 de abril no Marler Theatre. Este documentário premiado internacionalmente de Jialing Zhang destaca o lado negro da vigilância na China e mostra como as tecnologias modernas, incluindo big data e inteligência artificial, são usadas para (auto)censura e abuso de poder ots.at relatado.
“Total Trust” examina o destino das pessoas na China que sofrem sob o regime. O júri enfatizou o quão vividamente Zhang retrata os mecanismos do Estado de vigilância, que controla e pune constantemente os seus cidadãos. Uma jovem jornalista e a sua família, que lutam pelos seus valores e opiniões, são particularmente afetadas. O filme está agora disponível na biblioteca ARTE e mostra de forma alarmante os perigos da tecnologia atual à medida que o mercado global de tecnologias de vigilância cresce rapidamente e é estimado em mais de 230 mil milhões de dólares até 2027. total-trust.org.
Tecnologias de vigilância em foco
A discussão sobre o uso de tecnologias de vigilância não se limita à China. Tecnologias semelhantes estão a ser promovidas na Europa, particularmente em França e na Alemanha. Na França, o governo planeja introduzir vigilância por vídeo com tecnologia de IA durante as Olimpíadas de 2024. Na Alemanha, a utilização de software de “previsão do crime”, que utiliza grandes volumes de dados para criar perfis de suspeitos, enfrenta resistência por parte dos defensores da privacidade, que temem que pessoas inocentes possam estar sujeitas a vigilância injustificada. Estas críticas à política de vigilância europeia são tão alarmantes como os abusos em países fora da UE, onde empresas como a Finfisher chegaram às manchetes ao vender tecnologias de vigilância sem autorização.
Além disso, há um escândalo nos Países Baixos sobre ferramentas discriminatórias de IA que visam especialmente os migrantes. Estes incidentes exigem que a lei da UE em matéria de IA proteja os direitos humanos. Há também medidas no Reino Unido para impor controlos mais rigorosos às reuniões, levantando preocupações sobre as liberdades individuais. A evolução mundial mostra que a protecção da privacidade e dos direitos humanos continua a estar em risco.