AfD sob pressão: exclusão partidária após suspeita de terrorismo na Saxônia!

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A AfD expulsa três membros por ligações a um grupo extremista, enquanto o partido é classificado como extremista de direita pelos serviços de segurança.

AfD sob pressão: exclusão partidária após suspeita de terrorismo na Saxônia!

Numa reviravolta chocante para o cenário político de extrema-direita da Alemanha, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) está prestes a expulsar três dos seus membros ligados a um notório grupo paramilitar “extremista”. Esta medida ousada surge na sequência de uma operação policial massiva que resultou em oito detenções e mais de 20 propriedades invadidas em todo o leste da Alemanha, na Áustria e até perto da Polónia.

A repressão policial teve como alvo os Separatistas Saxónicos, um grupo rotulado como uma “organização terrorista” doméstica devido às suas ideologias racistas e teorias da conspiração. As autoridades revelaram que estes militantes estavam a treinar para uma derrubada violenta do moderno Estado alemão. A Ministra do Interior, Nancy Faeser, anunciou que os ataques frustraram o que ela descreveu como “planos de golpe militante em estágio inicial”, com os investigadores descobrindo armas não registradas, munições e até mesmo uma granada de morteiro durante a operação.

Resposta e declarações de liderança da AfD

Num comunicado, a liderança da AfD confirmou a expulsão de Kurt H, Hans-Georg P e Kevin R, declarando que “não há lugar para eles” num partido que defende a liberdade, a paz e a soberania nacional. Os co-líderes Alice Weidel e Tino Chrupalla sublinham que a AfD se posiciona firmemente contra o “suspeito grupo neonazi” e realizará uma reunião extraordinária para finalizar as explosões. Apesar dos recentes sucessos eleitorais, incluindo uma vitória histórica na Turíngia, o partido enfrenta o escrutínio dos serviços de segurança alemães, que rotularam as suas filiais na Turíngia e na Saxónia como “extremistas de direita”.

À medida que o drama político se desenrola, a luta interna da AfD realça as tensões dentro de um partido que obteve ganhos significativos nos últimos anos enquanto luta com alegações de extremismo e violência. O destino dos membros expulsos permanece incerto, mas a liderança do partido insiste em distanciar-se de qualquer forma de violência política, afirmando que os preparativos para atos violentos são “inaceitáveis”.