Novo edifício B 169: Por que o canteiro de obras em Oschatz ainda demora muito para chegar!
A construção da B 169 no norte da Saxônia está atrasada devido a investigações arqueológicas e à falta de fundos.

Novo edifício B 169: Por que o canteiro de obras em Oschatz ainda demora muito para chegar!
A construção da nova rota da B 169 entre Riesa e Salbitz foi novamente adiada, conforme anunciou terça-feira, 10 de dezembro, a sucursal de Leipzig da Secretaria de Estado de Construção e Transporte Rodoviário (Lasuv). Os trabalhos planeados tiveram de ser adiados por duas razões principais: Em primeiro lugar, numerosos achados arqueológicos importantes exigiram uma investigação mais aprofundada, o que requer mais tempo. Por outro lado, Lasuv carece de recursos financeiros suficientes, uma vez que a nova construção da B 169 está listada apenas provisoriamente no plano de construção de estradas federais. Atualmente estão disponíveis apenas 12,1 milhões de euros, que já foram destinados a outras medidas, incluindo projetos de proteção ambiental e explorações arqueológicas.
Financiamento e planejamento do caos
A situação financeira é agravada por um estudo recente da Greenpeace, que afirma que os custos de construção e manutenção de novas auto-estradas e autoestradas federais poderão ser três vezes superiores aos anteriormente estimados pelo Ministério dos Transportes. Segundo o estudo, cerca de 800 projetos poderão custar um total de 153 mil milhões de euros até 2035, enquanto apenas 50,9 mil milhões estavam originalmente planeados. Estes enormes custos adicionais poderiam representar um fardo ainda maior para o orçamento do Ministério Federal dos Transportes do que anteriormente assumido. O aumento dos preços da construção já está a conduzir a uma discussão contínua sobre a priorização na construção de estradas.
A avaliação crítica da Greenpeace, que se baseia nas respostas do governo federal a um pequeno inquérito, também sugere que os custos de muitos projectos de construção foram significativamente sobrestimados. Os custos esperados aumentam significativamente, especialmente em 325 dos 351 projetos avaliados. A exigência de um novo consenso sobre infra-estruturas entre a coligação dos semáforos torna-se agora mais urgente, uma vez que tanto os Verdes como outras partes querem iniciar um diálogo mais aprofundado sobre a evolução dos custos na construção de estradas.
No geral, a construção de estradas não enfrenta desafios apenas em Oschatz; As condições do quadro financeiro e os atrasos resultantes tornam cada vez mais clara a necessidade de revisões renovadas do planeamento e da priorização no sector dos transportes alemão. Isto poderá ter consequências de longo alcance para futuros projectos de construção, uma vez que as questões de financiamento e urgência desempenharão um papel central, como já é evidente nas negociações orçamentais.