Chefe da ONU alerta: ataque dos EUA ao Irã ameaça caos!

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O chefe da ONU, Guterres, alerta para as consequências catastróficas do ataque dos EUA ao Irão. A diplomacia é a única saída para a crise.

UN-Chef Guterres warnt vor katastrophalen Folgen des US-Angriffs auf Iran. Diplomatie ist der einzige Ausweg aus der Krise.
O chefe da ONU, Guterres, alerta para as consequências catastróficas do ataque dos EUA ao Irão. A diplomacia é a única saída para a crise.

Chefe da ONU alerta: ataque dos EUA ao Irã ameaça caos!

O recente conflito entre Israel e o Irão atingiu proporções preocupantes, que até o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, chamou a atenção. Guterres falou sobre o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas e alertou para as consequências catastróficas que poderia ter para a estabilidade mundial. Num forte aviso, sublinhou a necessidade de evitar uma espiral de caos e apelou aos Estados-membros para que acalmassem a situação e cumprissem as obrigações decorrentes da Carta das Nações Unidas e do direito internacional. O chefe da ONU afirmou que não há solução militar para este conflito e que a diplomacia é a única opção viável. Ele caracterizou o ataque dos EUA como uma escalada perigosa que estava a levar a região ao limite e viu-o como uma séria ameaça à paz e segurança internacionais.

No mesmo dia, Israel realizou um ataque preventivo ao Irão, que retratou como necessário para a sua segurança nacional. Esta acção militar provocou reacções imediatas em Teerão, onde o Irão disparou mísseis contra cidades israelitas. A comunidade internacional mostra um quadro misto de reações. O governo federal em particular, representado pelo político estrangeiro da CDU Norbert Röttgen e pelo Chanceler Friedrich Merz, apoia Israel nas suas ações. Röttgen sublinhou a ameaça que o programa de armas nucleares do Irão representa para a segurança de Israel e de toda a região. notícias diárias salienta que, nos termos do direito internacional, a proibição da força prevista na Carta das Nações Unidas proíbe ataques entre Estados membros da ONU.

Dimensões jurídicas do conflito

Israel invoca o seu direito à autodefesa nos termos do artigo 51.º da Carta das Nações Unidas e argumenta que existe uma ameaça iminente de ataque por parte do Irão. O país vê a sua existência em risco devido ao programa nuclear iraniano, especialmente porque o Irão produz urânio com um nível de enriquecimento de 60 por cento – um valor que se aproxima dos 90 por cento de enriquecimento exigidos para armas nucleares. No entanto, os especialistas discordam sobre a legalidade dos ataques israelitas: enquanto alguns apoiam a autodefesa preventiva, outros consideram as acções problemáticas à luz da proibição das Convenções de Genebra sobre o uso da força e a protecção de centrais nucleares.

Um sinal claro da escalada da violência é o lançamento de foguetes iranianos contra cidades israelitas, que também prejudica civis. O Irão também justifica os seus ataques ao direito de autodefesa, mas poderá violar o direito humanitário internacional se alvos civis forem afectados. O conflito entre as duas nações, como alertou Guterres, pode rapidamente sair do controlo e tem o potencial de desestabilizar não apenas a região, mas o mundo inteiro.

Nesta situação tensa, o apelo à diplomacia e à desanuviação da situação torna-se cada vez mais urgente. Os esforços diplomáticos são essenciais para quebrar o ciclo de violência e proteger as vítimas civis na região.