EUA devolvem manuscrito de 500 anos de Hernán Cortés ao México
Os Estados Unidos devolveram ao México um manuscrito de 500 anos assinado por Hernán Cortés. Um passo importante para restaurar o património cultural e a história.

EUA devolvem manuscrito de 500 anos de Hernán Cortés ao México
O México recuperou um tesouro significativo da sua história: quase cinco séculos depois de o conquistador espanhol Hernán Cortés ter assinado o manuscrito e décadas depois de ter sido roubado dos arquivos nacionais do México, o FBI entregou uma valiosa página do manuscrito ao México na quarta-feira.
Retorno do manuscrito ao México
Em um Explicação O FBI disse que o documento mudou de mãos várias vezes ao longo dos anos, então ninguém foi acusado.
O significado do manuscrito
“É uma página manuscrita original que foi assinada por Hernán Cortés em 20 de fevereiro de 1527”, explicou a agente especial Jessica Dittmer, membro da equipe de crimes artísticos do FBI. Por esta altura, Cortés já tinha conquistado o Império Asteca em 1521, dois anos depois de desembarcar no que hoje é o México.
A descoberta do roubo
Quando arquivistas do Arquivo Geral da Nação do México microfilmaram sua coleção de documentos assinados por Cortés em 1993, notaram que faltavam 15 páginas do manuscrito. Acredita-se que tenha sido roubado entre 1985 e 1993.
Cooperação com o FBI
No ano passado, o México solicitou a assistência da Equipe de Crimes Artísticos do FBI para este site específico. O FBI conseguiu restringir a busca aos Estados Unidos e acabou encontrando o documento, mas sem revelar quem o possuía. O Departamento de Polícia de Nova York, o Departamento de Justiça dos EUA e o governo mexicano também estiveram envolvidos na investigação.
Retorno de outro documento histórico
Este é o segundo documento de Cortés que o FBI devolve ao governo mexicano. Em 2023, a autoridade devolveu uma carta de Cortés do século XVI.
Preservar o patrimônio cultural
“Essas peças são consideradas patrimônio cultural protegido e representam momentos valiosos da história mexicana. Portanto, é de grande importância que o México as tenha em seus arquivos para melhor compreender a história”, continuou Dittmer.