O conselheiro cultural vienense mostra a bandeira: viagem planejada ao orgulho de Budapeste!
O conselheiro cultural vienense mostra a bandeira: viagem planejada ao orgulho de Budapeste!
Em 26 de junho de 2025, o governo húngaro de Viktor Orbán é criticado por sua decisão de proibir a 30ª Parada do Pride Budapeste. Essa medida é considerada uma intervenção séria no direito à liberdade de assembléia e afeta a comunidade LGBTQIA+ já atacada politicamente na Hungria. O desfile, que tem sido uma grande demonstração de direitos humanos desde 1997, não pode ocorrer conforme planejado este ano. A decisão é vista por muitos como um ataque aos direitos fundamentais dos cidadãos, em particular sobre o direito à assembléia pacífica e à liberdade de expressão.Nesse contexto, a conselheira cultural e científica de Viena, Veronica Kaup-Hasler, planeja viajar para Budapeste no próximo sábado. Sua visita é interpretada como uma mensagem clara de solidariedade com a comunidade queer e a sociedade civil húngara. Kaup-Hasler enfatiza que é de grande importância, mesmo em tempos em que os direitos da liberdade são limitados a mostrar claramente. Sua participação é considerada um ato ativo de apoio e comprometimento da política cultural com a democracia e a liberdade de arte. A troca com o prefeito de Budapet, Gergely Karácnsony, que está comprometido com a política e os direitos humanos progressistas da cidade, também faz parte de seu plano.
Antecedentes políticos
A proibição da parada do orgulho de Budapeste ocorre no contexto de uma deterioração geral na situação dos direitos humanos na Hungria. Sob a liderança de Viktor Orbán, o governo emitiu várias leis desde 2010 que restringem significativamente os direitos das pessoas LGBTQIA+. Isso inclui a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a abolição do reconhecimento legal de gênero para pessoas trans e intersexuais. Uma lei de 2021 também fez com que o conteúdo fosse banido para menores.
Embora tenha havido progresso na área dos direitos LGBTQIA+em muitos países, retornos alarmantes são mostrados na Europa. A lei, que só foi adotada, permite às autoridades impedir eventos públicos, abordar os papéis de gênero não tradicionais ou a não-heterossexualidade. Isso não apenas coloca a parada do orgulho em Budapeste em perigo, mas também ameaça os direitos democráticos básicos de todos os cidadãos.
LGBTQIA+Direitos na Europa
A proteção dos direitos LGBTI é muito importante na União Europeia. A UE está comprometida com a igualdade para o povo LGBTI há mais de 25 anos, com documentos importantes como o contrato de Amsterdã e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia formam o básico para isso. Apesar desses esforços, o povo LGBTI ainda experimenta discriminação e violência em muitos países da UE. De acordo com uma pesquisa da União Europeia por direitos fundamentais, muitos povos LGBTI relataram casos de discriminação que não relatam porque vivem com a suposição de que nada mudará.
A situação na Hungria ilustra a rapidez com que os direitos que muitos consideram concedidos são desmontados. Nesse contexto, a proibição da ponte do Pride Parade para a democracia européia e a responsabilidade associada. Viena, como capital européia da democracia em 2025, mostra seu compromisso com a visibilidade das realidades queer e a promoção de sociedades abertas através da jornada de Kaup-Hasler.
Details | |
---|---|
Ort | Budapest, Ungarn |
Quellen |
Kommentare (0)