Absolvição em tentativa de homicídio: sírio libertado imediatamente após ataque com faca

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Um sírio de 20 anos foi absolvido de tentativa de homicídio após um julgamento em Viena. Ele recebeu pena suspensa por tentativa de lesão corporal. Visão do caso na Reumannplatz.

Absolvição em tentativa de homicídio: sírio libertado imediatamente após ataque com faca

Um julgamento que causou grande agitação em Viena teve um fim inesperado: um sírio de 20 anos foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio de um funcionário militar. Aos olhos do júri, ele não foi o autor do ataque com faca ocorrido na Reumannplatz em março.

No entanto, o tribunal não absolveu totalmente o jovem. Ele foi condenado por tentativa de lesão corporal e ameaças perigosas e recebeu pena suspensa de três meses. Surpreendentemente, o procurador aceitou o veredicto, o que levou à libertação imediata do arguido da prisão, que durou mais de seis meses.

Processo do ataque com faca

Os eventos que levaram a este julgamento ocorreram em uma sorveteria na Reumannplatz. O militar, que ali se encontrava com o seu companheiro, observou como um grupo de jovens sírios, incluindo o arguido, molestou uma menina. Quando ele interveio, recebeu um soco repentino no rosto e foi atacado com uma faca. Os ferimentos foram graves, com um corte de dez centímetros no ombro e um ferimento de 37 centímetros na coxa direita. Os transeuntes prestaram os primeiros socorros enquanto o agressor escapava, mas foi capturado posteriormente.

Durante o processo, o réu afirmou que esteve envolvido na discussão, mas que não se esfaqueou. Ele alegou que outro homem executou os esfaqueamentos. Esta opinião foi ouvida pelo júri, especialmente quando, após um interrogatório mais aprofundado, a vítima não tinha certeza de quem realmente havia agredido. Um conhecido do réu, que também foi chamado como testemunha e estava próximo no momento do crime, negou qualquer envolvimento.

O facto de a absolvição da tentativa de homicídio ter sido aceite pelo tribunal e pela acusação sugere que pode não ter havido provas suficientes para tomar uma decisão diferente. Isto reflecte-se também na reacção do júri, que, com base nos factos disponíveis e nos depoimentos das testemunhas, concluiu que o arguido não era o principal autor.

O impacto imediato desta decisão é claro: o arguido está novamente livre, enquanto a vítima tem de conviver com as consequências físicas e psicológicas do incidente. Mais detalhes sobre este tópico podem ser encontrados em um relatório detalhado em www.kosmo.at.