Alerta vermelho: A habitação custa quase 42% às famílias em risco de pobreza!

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Um novo estudo revela custos alarmantes de habitação para famílias em risco de pobreza na Baixa Áustria: 42% do rendimento para arrendamento. Necessidade de ação!

Alerta vermelho: A habitação custa quase 42% às famílias em risco de pobreza!

A realidade alarmante para as famílias em risco de pobreza na Baixa Áustria torna-se evidente num novo estudo da Câmara do Trabalho da Baixa Áustria (AKNÖ): Estas famílias já têm de gastar 42% do seu rendimento para cobrir os custos de habitação. O presidente do AKNÖ, Markus Wieser, expressou críticas claras: “Não pode ser que cada vez mais pessoas tenham de gastar quase metade dos seus rendimentos apenas para ter um teto sobre as suas cabeças”. Este desenvolvimento afecta cerca de um sexto da população total e os custos de habitação aumentaram acima da média da UE de 38 por cento nos últimos anos, observa o autor do estudo, Wolfgang Amman, levantando novas preocupações. Há necessidade de medidas para as famílias de baixos rendimentos e para os novos participantes no mercado imobiliário, uma vez que a actividade de construção na região caiu drasticamente.

Declínio de novos edifícios e aumento dos preços de construção

A actividade de construção na Baixa Áustria registou um declínio preocupante; Dos mais de 15.000 apartamentos aprovados em 2021, o número caiu para apenas cerca de 6.600 em 2024 – um declínio de quase 60 por cento. Esta evolução afecta tanto as habitações privadas como a habitação social, o que tem efeitos de longo alcance em toda a indústria da construção, que emprega cerca de 200.000 pessoas, como explica Amman. A imensa pressão sobre a oferta de habitação é agravada pela procura cada vez maior, especialmente por parte das famílias mais pequenas. A necessidade anual de habitação adicional na Baixa Áustria é estimada em 4 700 unidades até 2034, o que aumenta a urgência de encontrar soluções eficazes.

Para acalmar a situação, o AKNÖ apela, entre outras coisas, a subsídios de habitação específicos e a um aumento nas taxas de financiamento para novos edifícios sociais, ao mesmo tempo que é urgentemente necessária ajuda para famílias e agregados familiares jovens. Wieser sublinha que é essencial optimizar os modelos de financiamento existentes, a fim de garantir a acessibilidade no sector residencial. Amã alertou urgentemente que a gestão intermitente do financiamento deveria ser evitada, pois isso afectaria seriamente a confiança da população. Esta informação foi fornecida por ambos orf.at bem como de correio.at relatado de forma abrangente.