Assad fugiu: rebeldes celebram libertação de Damasco!

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Rebeldes na Síria anunciam a fuga de Assad de Damasco em 8 de dezembro de 2024. Um momento histórico para a liberdade.

Rebellen in Syrien verkünden Assads Flucht aus Damaskus am 8. Dezember 2024. Ein historischer Moment für die Freiheit.
Rebeldes na Síria anunciam a fuga de Assad de Damasco em 8 de dezembro de 2024. Um momento histórico para a liberdade.

Assad fugiu: rebeldes celebram libertação de Damasco!

Num ponto de viragem dramático na guerra civil síria, o polémico presidente Bashar al-Assad deixou a capital, Damasco, no domingo, enquanto a aliança rebelde celebrava a sua vitória. “O tirano Bashar al-Assad fugiu”, anunciaram os rebeldes nas redes sociais, declarando que Damasco estava agora libertada. Segundo relatos da Reuters, Assad embarcou num avião e deixou a cidade enquanto os rebeldes entravam na capital sem resistência significativa. Isto poderá marcar o fim do seu governo de 24 anos, que está agora em perigo com a perda de cidades estratégicas como Homs. Milhares de pessoas celebraram nas ruas de Homs, gritando “Assad se foi, Homs está livre”. A rebelião fala de um momento histórico que mobilizou muitos dos sírios anteriormente presos e deslocados.

Libertação e mudança das relações de poder

Os movimentos militares são de tirar o fôlego. Enquanto grupos rebeldes celebravam a perda da capital, foi relatado que o avião de Assad primeiro voou para a região costeira, que é um bastião alauita, e depois virou abruptamente na direção oposta e desapareceu do radar. Isto ocorreu quando os rebeldes tomaram o controlo de Homs, que é uma cidade-chave no coração estratégico da Síria. As forças militares teriam desistido e rapidamente queimaram os seus documentos enquanto os rebeldes invadiam a prisão e libertavam milhares de detidos.

A situação em Damasco continua tensa. Apesar dos sucessos da rebelião, os cidadãos reuniram-se em vários bairros para protestar contra o regime de Assad, que parecia incapaz ou relutante em reprimir a agitação. O exército sírio reportou reforços em torno de Damasco, mas o controlo do centro da cidade está agora em questão. Como já relatado por EUA hoje, o destino de Bashar al-Assad está agora nas mãos dos rebeldes e da indignada população civil que lhe retirou a sua lealdade.