Kickl anuncia campanha de vingança contra Ludwig nas eleições de Viena!

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Herbert Kickl, do FPÖ, apela a uma mudança política nas eleições de 2025 em Viena e critica o governo do SPÖ sob Ludwig.

Kickl anuncia campanha de vingança contra Ludwig nas eleições de Viena!

A política vienense é dominada pelas próximas eleições em Viena, no outono de 2025. Herbert Kickl, presidente do FPÖ, anunciou que queria definir um “lembrete” para o atual governo sob o presidente do prefeito Michael Ludwig (SPÖ) nestas eleições. Kickl criticou o desempenho atual do governo e enfatizou que o FPÖ quer vingar-se das injustiças do passado. Ele descreveu Ludwig e o ÖVP como parte da elite política que não age no melhor interesse da população e descreveu Karl Mahrer como um “anão político” no actual campo político de tensão. As declarações de Kickl enfatizam as questões de segurança, inflação e migração, reconhecendo os estrangeiros bem integrados como parte da comunidade, ao mesmo tempo que rejeitam aqueles que vieram da Síria e do Afeganistão para a Áustria desde 2015.

O orador anterior, Dominik Nepp, também representou posições claras e expressou duras críticas a Ludwig, especialmente no contexto do seu apoio aos “islamistas” em Viena. Nepp apela a uma maior atenção aos encargos financeiros causados ​​pela imigração e defende que o dinheiro destinado aos migrantes deveria ser melhor investido em projectos sociais. No debate sobre o aumento dos preços da energia e o crime associado, Nepp responsabilizou as políticas do actual governo de Viena. Ele anunciou que convocaria uma comissão de inquérito sobre Corona se o FPÖ conseguisse 25 mandatos nas eleições.

Negociações de coalizão e situação do governo

Paralelamente às atividades do FPÖ, os Neos encerraram as negociações de coligação com o SPÖ e o ÖVP. O prefeito Ludwig enfatiza a boa cooperação com os Neos, mas considera impossível uma coalizão com o FPÖ. O conteúdo e os valores políticos são para ele mais importantes do que as vantagens pessoais, o que reforça a sua rejeição à cooperação com o FPÖ. Os planos da prefeitura serão apresentados no final da próxima semana, com foco em questões de saúde, habitação e proteção climática.

Ludwig critica o ÖVP, especialmente pelas suas posições mais radicais desde que Sebastian Kurz assumiu o cargo, e espera medidas legais para apoiar as famílias em caso de aumento dos preços da energia. Tendo em conta os desafios colocados pelo afluxo de requerentes de asilo e refugiados, Viena já introduziu ofertas educativas gratuitas e medidas de integração para enfrentar estes desafios.

Política de migração e asilo em destaque

Os debates sobre migração e asilo desempenham um papel central na política de Viena. Tanto o FPÖ como o ÖVP têm objectivos semelhantes na política de migração e pretendem pôr fim à imigração ilegal. As medidas exigidas incluem uma lei contra o Islão político, a introdução de “limites de asilo” e a deportação de requerentes de asilo rejeitados. Algumas destas propostas foram criticadas porque poderiam violar tanto as obrigações internacionais em matéria de direitos humanos como o direito europeu.

Além disso, as partes apelam à melhoria da política de integração em Viena. O FPÖ propõe a criação de centros de partida e a transferência dos procedimentos de asilo para fora da Europa. Os críticos alertam que muitas destas propostas, como os retrocessos nas fronteiras, limitam o acesso a procedimentos de asilo justos e contradizem as directrizes da UE. Nestas discussões, o termo “Islão político” é controverso e é frequentemente utilizado para uma estigmatização generalizada.

As próximas eleições em Viena são, portanto, não apenas um teste para o FPÖ e a sua capacidade de ganhar votos, mas também um choque de diferentes crenças políticas que poderão influenciar significativamente o futuro da cidade. Enquanto o FPÖ se concentra na aplicação das suas posições políticas, o SPÖ continua à procura de formas de se afirmar politicamente, ao mesmo tempo que enfrenta os desafios da imigração e da integração.