Surto de vírus no norte da China: hospitais no limite devido ao HMPV!
O metapneumovírus humano está a espalhar-se no norte da China, particularmente entre grupos vulneráveis. Advertências e medidas de saúde atuais.
Surto de vírus no norte da China: hospitais no limite devido ao HMPV!
O metapneumovírus humano (HMPV) está se espalhando a um ritmo alarmante no norte da China. Este vírus respiratório, identificado pela primeira vez nos Países Baixos em 2001, representa uma ameaça significativa, especialmente para as crianças, os idosos e aqueles com sistemas imunitários enfraquecidos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram hospitais superlotados e longas filas, aumentando também o temor de uma nova crise de saúde. Relatórios VOL.AT. Apesar das preocupações com a elevada taxa de infecção, as autoridades garantem que a situação está sob controlo. “Os casos são menos graves e menos generalizados do que no ano passado”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, oferecendo uma perspectiva optimista.
O HMPV causa sintomas semelhantes aos de um resfriado ou gripe, mas em casos graves pode causar bronquite e pneumonia. Nos últimos anos, foi demonstrado que o vírus é particularmente ativo nos meses de inverno, quando as infecções respiratórias atingem o seu pico. No entanto, atualmente não existem vacinas nem medicamentos antivirais específicos contra o HMPV, o que complica a situação. Especialistas como o Prof. Paul Griffin, da Mater Health Services, enfatizam a importância de tomar precauções básicas para limitar a propagação.
Ameaças invisíveis de um antigo inimigo
O HMPV pertence à família Pneumoviridae e é reconhecido como uma das principais causas de doenças respiratórias agudas. Informações provenientes de pesquisas mostram que a infecção viral em crianças menores de dois anos de idade pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de asma mais tarde na vida. A frequência das infecções por HMPV é comparável à da gripe, e cerca de 10-12% das doenças respiratórias em crianças estão associadas a ela, tornando este vírus uma das razões mais comuns para hospitalizações em crianças pequenas, como a plataforma NCBI PMC determina.