Visita de Orbán a Paris: ele poderá resolver o conflito na Ucrânia?

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

O primeiro-ministro húngaro Orbán reúne-se com Macron antes da cimeira especial da UE. As discussões sobre a guerra na Ucrânia e as negociações de paz são o foco.

Visita de Orbán a Paris: ele poderá resolver o conflito na Ucrânia?

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou que falará amanhã com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris. Esta data cai um dia antes da crucial cimeira especial da UE sobre a Ucrânia. O próprio Orbán descreve a situação: “Alguns querem a guerra e outros querem a paz. Esse é o desafio que enfrentamos”. A sua estreita relação com a Rússia e também com Donald Trump já causou tensões com a UE no passado, que recentemente exigiu que Orbán considerasse negociações de paz com a Rússia. Apesar da contínua agitação da guerra na Ucrânia, ele opõe-se à ajuda militar ao país e até agora recusou-se a fornecer armas. Ele confia nas conversações e descreve o seu papel como embaixador da paz, o que muitas vezes lhe causou problemas na UE no passado Coroa.at relatado.

escândalo entre Trump e Zelensky

Outro factor que abala a política europeia é a recente disputa entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Num escândalo histórico que ocorreu diante das câmaras, surgiram tensões claras que poderiam pôr em causa a cooperação entre a Europa e os EUA. Após o incidente, Zelensky foi apoiado por muitos líderes europeus, incluindo Ursula von der Leyen, que disse numa mensagem: “Continuaremos a trabalhar convosco para uma paz justa e duradoura”. Kaja Kallas, chefe da política externa da UE, chegou a anunciar que a Ucrânia precisava de ser fortalecida para enfrentar a Rússia, declarando: “Hoje ficou claro que o mundo livre precisa de um novo líder”. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também apelou a uma cimeira entre a Europa e os EUA para evitar uma possível divisão no Ocidente Süddeutsche.de.

Com a cimeira especial da UE na quinta-feira, a discussão sobre uma missão de paz e possivelmente ajuda militar para a Ucrânia irá intensificar-se. O comportamento de Orbán poderá tornar-se novamente um factor perturbador porque ele está a pressionar por negociações directas com Vladimir Putin. A pressão sobre a UE para encontrar uma estratégia unificada e permanecer unida nesta situação crítica será enorme.