As finanças de Oldenburg em crise: as despesas excedem as receitas!

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Oldenburg está enfrentando preocupações financeiras. Apesar do aumento da receita, as despesas crescem e os investimentos estão pendentes. A política deve salvar.

As finanças de Oldenburg em crise: as despesas excedem as receitas!

A situação financeira da cidade de Oldenburg é preocupante, embora os rendimentos estejam a aumentar. A razão para isto é um rápido aumento das despesas que está a superar a evolução positiva das receitas. Segundo o diretor editorial Markus Minten, há uma necessidade urgente de ações para manter as despesas sob controle e definir prioridades corretamente.

A chefe do departamento financeiro, Dra. Júlia Figura, já há algum tempo defende um planejamento orçamentário cuidadoso para evitar gastos desnecessários. No entanto, esses avisos nem sempre foram atendidos. Embora a cidade esteja bem em comparação com outros municípios, existe um certo risco que recai sobre as gerações futuras. A cidade não pode continuar a recorrer às reservas para equilibrar o orçamento. É uma percepção matemática simples: o método não é sustentável a longo prazo.

Acumulação de investimentos e necessidade de poupança

Um grande problema é a acumulação de investimentos de longa data em Oldenburg. Muitos projectos necessários foram adiados, o que é particularmente evidente nos edifícios escolares em ruínas e nos buracos nas ruas. A cidade não só tem de investir novamente, mas também compensar os investimentos perdidos. Além disso, condições económicas impossíveis tornam a situação ainda mais difícil.

A cidade assumiu inúmeras tarefas que originalmente deveriam ser de responsabilidade dos governos federal ou estadual. A clínica é particularmente afectada, uma vez que cumpre tarefas estatais e está, no entanto, sujeita a um encargo financeiro excepcional. O aumento dos gastos sociais também pode ser parcialmente atribuído às exigências legais de Berlim.

A administração já conseguiu poupanças iniciais de 20 milhões de euros em diversas áreas, mas continua a ser questionável se isso é suficiente. A análise de despesas como a casinha de cão renovada no abrigo de animais, estimada em 1,5 milhões de euros, mostra que os projetos de construção pública acarretam frequentemente custos desproporcionalmente elevados.

Nas próximas discussões orçamentais, cabe agora à responsabilidade política não gerar novas despesas, mas sim encontrar alternativas com boa relação custo-eficácia. As propostas não devem apenas conter novas ideias, mas também fornecer soluções para financiar estas medidas. O foco deve estar nas tarefas essenciais para utilizar os recursos financeiros com sabedoria.