Marterbauer anuncia redução do preço dos combustíveis – FPÖ alerta para armadilha fiscal!
O SPÖ está a planear ajustamentos fiscais para os combustíveis, enquanto Hafenecker (FPÖ) alerta para encargos injustos para os condutores.

Marterbauer anuncia redução do preço dos combustíveis – FPÖ alerta para armadilha fiscal!
O porta-voz dos transportes do FPÖ, Christian Hafenecker, criticou duramente os últimos planos do Ministro das Finanças do SPÖ, Marterbauer. Anunciou que iria lidar com os preços excessivos dos combustíveis, ao mesmo tempo que benefícios fiscais como o privilégio do gasóleo e o subsídio de transporte suburbano deveriam ser revistos no orçamento de 2027. Hafenecker descreveu esta abordagem como “injusta” e questionou porque é que os condutores deveriam ser penalizados com impostos mais elevados, ao mesmo tempo que os preços são reduzidos para proporcionar alívio a curto prazo. Ele sublinha que os condutores não devem ser tratados como “vacas leiteiras da nação” e destaca a importância dos automóveis para muitas pessoas, especialmente nas zonas rurais.
A discussão sobre o subsídio de transporte ganhou força nas últimas semanas. O governo federal planeja aumentar essa taxa fixa a partir de 1º de janeiro de 2026. O regulamento atual estipula que os passageiros recebam 38 centavos por quilômetro para o 21º quilômetro e 30 centavos por quilômetro para os quilômetros anteriores. O novo regulamento poderá trazer alívio para muitos passageiros, sendo calculada uma redução fiscal de até 2.150 euros para uma viagem de 30 km em 220 dias úteis por ano. Com o aumento previsto, este valor poderá aumentar em mais 350 euros.
Aspectos ambientais e sociais do subsídio de deslocamento
Apesar destes benefícios financeiros, existem também preocupações significativas sobre os impactos ambientais e climáticos das medidas. A Agência Federal do Meio Ambiente (UBA) criticou o subsídio de deslocamento como um subsídio ambientalmente prejudicial porque cria incentivos para deslocamentos mais longos e, portanto, aumenta o volume de tráfego. Além disso, a UBA vê uma injustiça social, uma vez que os passageiros com rendimentos elevados beneficiam desproporcionalmente do regulamento. Esta crítica é contrariada pelo Conselho Distrital Alemão, que enfatiza a tributação objectiva baseada na capacidade de pagamento e vê um aumento no subsídio de transporte como vantajoso para locais de residência rurais.
Com as alterações planeadas ao subsídio de transporte e as revisões simultâneas dos incentivos fiscais prejudiciais ao clima, o governo federal enfrenta o desafio de conciliar a justiça social e o respeito pelo clima. O debate provavelmente continuará intensamente nas próximas semanas e meses. Até agora, porém, tanto o FPÖ como os ministérios foram obrigados a encontrar uma solução que satisfaça tanto as necessidades de transporte como os objectivos ambientais.
No geral, é claro que as questões relacionadas com os preços dos combustíveis, os impostos e os subsídios de transporte têm um impacto profundo na população e no ambiente. Resta saber como o governo abordará estas questões na sua política futura.