O homem foi para o Japão por seis meses e ficou por 32 anos
O homem foi para o Japão por seis meses e ficou por 32 anos
Quando Dave Prucha da Califórnia viajou para o Japão para uma tarefa de trabalho "curto" em 1992, ele nunca pensou que ainda estaria lá 32 anos depois. O ex -professor universitário, que nunca havia visitado o Japão antes, pensou que ficaria no máximo seis meses ou um ano.
Uma decisão de mudança de vida
Nas três décadas que se passaram desde então, Prucha construiu uma casa, se casou e conseguiu três filhos e fundou uma empresa americana de cerveja artesanal. "Mesmo depois de 32 anos, ainda sinto que realmente gosto de morar aqui", diz ele. "É muito divertido."
Iniciações inspiradoras no Japão
O Interesse de Prucha no Japão começou durante seus estudos na Administração Internacional de Empresas da Universidade Estadual de São Francisco no início dos anos 90, quando ele aprendeu mais sobre o país. "Naquela época, o Japão era uma importante rivalidade dos Estados Unidos, e eu sabia pouco sobre isso", explica ele. Depois de um encontro acidental com um professor que trabalhou no Japão, em dezembro de 1991, ele teve a oportunidade de ensinar uma escola em Tóquio e imediatamente aproveitou essa oportunidade."Fui ao Japão sem muita bagagem, e isso foi útil. Eu tinha um espírito aberto e acho que era jovem o suficiente", lembra Prucha. Durante sua primeira visita, ele impressionou a "coesão" da sociedade e a atenção aos detalhes, especialmente em Tóquio. "A sociedade foi voltada para a harmonia, e todos pareciam saber exatamente o que fazer", diz ele.
Desafios culturais e adaptação
Naquela época, Prucha só era capaz de "Konnichiwa" em japonês, mas estava confiante de que era para aprender o idioma. "Eu tinha um pequeno caderno comigo e pensei que poderia aprender o idioma", diz ele. "Foi muito mais difícil do que eu esperava". Suas habilidades iniciais de linguagem restritas representaram um grande obstáculo. "Sem o conhecimento do alemão, este país é difícil para muitas pessoas penetrarem", ele admite.Prucha descobriu que a cortesia dos japoneses significava que às vezes demorava um pouco para ele perceber quando estava fazendo algo errado. "Os japoneses são tão educados que é contra a natureza deles dizer a alguém diretamente como isso é possível", explica ele. Ele se lembra de ter esperado um táxi há muito tempo e percebendo que nenhum motorista parou. Finalmente, ele descobriu que havia ignorado uma grande linha de táxi.
A alegria do modo de vida japonês
Prucha rapidamente percebeu que tinha que reservar um tempo para aprender a viver no Japão se quisesse sobreviver aqui. "O Japão é permeado por cultura, tradição, costumes e hábitos. É simplesmente interminável", acrescenta. O país é conhecido por sua cultura "viciada em emprego", e Prucha diz que combina com ele. "Costumo entender: 'Dave, você é realmente como os japoneses. Você trabalha muito'", explica ele. "Eu levo com um grão de sal. Não tenho nada contra o trabalho ..."
Uma nova vida no país
Depois que seu contrato de trabalho foi estendido, Prucha passou mais tempo no Japão e começou a se sentir mais em casa. "Depois de cinco ou seis anos, eu queria ficar aqui para sempre", diz ele com entusiasmo. "Fiquei completamente fascinado pelo Japão e realmente não tinha a ideia de querer morar em outro lugar".
Prucha inicialmente encontrou o Japão "super caro", mas percebe que ele foi capaz de compensar tudo devido ao seu alto salário. "Descobri que poderia salvar e usar essas economias para construir minha empresa", diz ele. Depois de adquirir sua carteira de motorista, Prucha comprou uma motocicleta e viajou pelo país. "Comecei a ter a sensação de poder ir a qualquer lugar do Japão, e o fiz".
Fundação de uma empresa de cerveja artesanal
Depois de se tornar pai, Prucha começou a reavaliar sua vida e finalmente decidiu perseguir seu sonho da produção de cerveja artesanal americana no Japão. "Eu sempre amei cerveja artesanal", diz ele. Quando ele viu que o Japão começou a criar cerveja para abraçar, ele estava muito entusiasmado. Prucha, que é um fazendeiro licenciado, já havia começado a cultivar lúpulo em sua propriedade.Depois de encontrar um prédio vazio adequado na prefeitura de Yamanashi, ele passou dois anos para se converter em uma cervejaria artesanal. "Assim que recebemos a licença e começamos a fabricar cerveja, era como se tudo se unisse", diz ele. Até o momento, ele produziu mais de 50 cervejas com seu sistema de fabricação de cerveja. "Começamos a vender nas grandes cidades, porque as pessoas percebem que o gosto que desenvolvi aqui é basicamente um espelho do que faz da cerveja artesanal americana", relata ele.
Um sentimento de pertencer
Embora Prucha ame sua vida no Japão, ele admite que perde as amplas salas abertas dos Estados Unidos. "Também sinto falta da liberdade de expressar sua opinião abertamente sem sentir a sensação de chutar alguém de pé", diz ele. Depois de mais de trinta anos no Japão, Prucha não se vê mais "tanto quanto estrangeiros". "Sinto como se fosse apenas parte da sociedade e tentasse ajudar minha comunidade e deixar nossa cidade crescer", explica ele.
Prucha está convencido de que ele se tornou uma pessoa melhor através do estilo de vida japonês. "Eu amo mais o Japão porque eles criaram uma sociedade que funciona bem juntos e se esforça para garantir um padrão de vida justo e confortável para o seu povo", ele resume.
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