7.000 mortos no conflito na RD Congo desde janeiro, diz primeiro-ministro

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

No leste da República Democrática do Congo, foram contabilizadas 7.000 mortes desde Janeiro. O Primeiro-Ministro Tuluka apela a uma acção internacional para combater a escalada da violência e a deslocação em massa.

7.000 mortos no conflito na RD Congo desde janeiro, diz primeiro-ministro

Situação das pessoas deslocadas

Após a destruição de 90 campos de refugiados, cerca de 450 mil pessoas estão sem abrigo. Esta situação preocupante requer atenção e apoio internacionais urgentes.

Os rebeldes do M23 e o seu impacto

O avanço do M23 representa a escalada mais grave num conflito que assola o leste do Congo há mais de uma década. A tomada de grandes áreas e depósitos minerais valiosos pelos rebeldes alimentou o receio de uma guerra mais ampla.

Alegações contra Ruanda

O Ruanda rejeita as alegações do Congo, das Nações Unidas e das potências ocidentais de que o país está a apoiar os rebeldes do M23 com armas e tropas.

Apelo à comunidade internacional

O primeiro-ministro apelou ao mundo para que tome medidas e imponha “sanções dissuasivas” no meio de deslocações massivas e execuções sumárias. “É impossível descrever os gritos e lamentos de milhões de vítimas deste conflito”, acrescentou.

Situação dos direitos humanos no Congo

Em comentários introdutórios no 58º Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, declarou Secretário Geral da ONU, António Guterres, que os direitos humanos estão a ser “sufocados” em todo o mundo e referiu-se às terríveis violações dos direitos humanos na RDC.

Críticas à estratégia militar

Desde o início do ano, a RDC tem enfrentado perdas sucessivas nas províncias do Norte e do Sul do Kivu, o que aumentou as críticas à estratégia militar das autoridades.