Ameaças de morte contra Meloni: professor exposto como autor do crime, seguem-se protestos!

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Ameaças de morte contra a filha de Giorgia Meloni provocam protestos generalizados em Itália. Professor identificado como suspeito.

Morddrohungen gegen Giorgia Melonis Tochter sorgen für umfassende Proteste in Italien. Lehrer als Verdächtiger identifiziert.
Ameaças de morte contra a filha de Giorgia Meloni provocam protestos generalizados em Itália. Professor identificado como suspeito.

Ameaças de morte contra Meloni: professor exposto como autor do crime, seguem-se protestos!

Em Itália, um ataque planeado à família da Primeira-Ministra Giorgia Meloni está a causar preocupação no cenário político do país. Meloni expressou preocupação com as ameaças de morte contra a sua filha de oito anos em 31 de maio de 2025. A ameaça veio de uma professora do Ministério da Educação em Roma, que já foi identificada. Estes acontecimentos alarmantes suscitaram protestos entre partidos, à medida que políticos de todos os matizes demonstram solidariedade contra tais ataques.

O Ministro da Educação, Giuseppe Valditara, lançou então uma investigação imediata. Meloni descreveu o clima actual como “doentio e insalubre” e apelou a todos os partidos políticos para formarem uma defesa comum contra o ódio ideológico. Ela enfatizou que existem fronteiras que nunca devem ser ultrapassadas, o que inclui a responsabilidade de todos os atores políticos.

Solidariedade e reações

As reações às ameaças foram imediatas. Políticos de todos os campos políticos, incluindo o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini e o ministro do Interior Matteo Piantedosi, condenaram as ameaças como cruéis e vergonhosas. Estas declarações sublinham a gravidade e a difusão da crise desencadeada por tais ataques às famílias dos políticos.

Além deste grave desenvolvimento, há também um mega escândalo de corrupção em Itália que está a abalar a cena política. Um exemplo disto é a infiltração do crime organizado no sistema político da rica região da Ligúria, no norte de Itália. O escândalo afecta particularmente o presidente regional Giovanni Toti e a sua equipa, que estão implicados em inúmeras acusações, incluindo corrupção, nepotismo e compra de votos.

A máfia e sua influência

A máfia italiana também se estabeleceu no norte do país nas últimas décadas e usa o seu poder para influenciar os políticos locais. O foco da atual investigação está nas denúncias contra Giovanni Toti, que está em prisão domiciliar há uma semana, com renúncia iminente desde então. Diz-se que Toti aceitou dinheiro por favores que foram para os cofres de sua campanha. A adjudicação de contratos públicos, por exemplo para a reconstrução do porto de Génova, está também a ser analisada.

As investigações também mostram complicações na aquisição de máscaras e vacinas na pandemia de Covid. Diz-se que os funcionários do Toti “compraram” votos eleitorais em troca de empregos. Os irmãos Antonio e Italo Testa, que têm ligações com a máfia, estão particularmente em foco porque queriam mobilizar até 500 votos da comunidade de Riesi. Estas dinâmicas sustentam a maior presença da máfia na política local do norte de Itália e a procura por parte dos políticos locais de apropriação de votos apoiada pela máfia.

O escândalo Toti é um exemplo de quão profundamente a máfia penetrou na política italiana. Mostra que a máfia não tem preferências políticas, mas escolhe o seu apoio com base em ofertas e favores. Exemplos semelhantes de influência dos mafiosos, que obtêm acesso a escritórios locais em troca de favores, também podem ser encontrados noutras regiões, como a Lombardia e Leini.

No meio destes conflitos e ameaças, o futuro político de Itália permanece incerto. Os incidentes em torno de Giorgia Meloni e a infiltração da máfia na Ligúria destacam os desafios que o país enfrenta.

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