Chefe do exército suíço alerta: A neutralidade não protege contra ameaças!
O chefe do exército suíço, Süssli, alerta contra a ilusão de neutralidade. Ele enfatiza a cooperação internacional para a capacidade de defesa.

Chefe do exército suíço alerta: A neutralidade não protege contra ameaças!
O chefe do exército suíço, Thomas Süssli, expressou recentemente reservas sobre a actual situação de segurança e a capacidade de defesa do país. Apesar da situação geopolítica desestabilizada desencadeada pelo ataque russo à Ucrânia em Fevereiro de 2022, os políticos suíços permanecem relativamente inalterados. Süssli observa que o conflito na Ucrânia é visto por muitos como distante, embora apenas dois países – Hungria e Áustria – estejam entre a Suíça e a Ucrânia.
Süssli enfatiza que a falta de “saque” da sociedade se deve a vários fatores. Ele também critica a ideia generalizada de que a neutralidade da Suíça oferece automaticamente protecção. A responsabilidade que o chefe do exército tem pelas tropas não é insignificante; Explicou que, numa emergência, apenas um terço dos soldados estariam totalmente equipados.
A necessidade de cooperação internacional
Süssli deixa claro que a Suíça não pode defender-se de forma autónoma. Para enfrentar o desafiante ambiente de segurança, o exército deve trabalhar em interoperabilidade com outras forças armadas, o que faz parte da estratégia de defesa há décadas. A cooperação internacional do Exército Suíço inclui não só a cooperação com outros exércitos, mas também exercícios da força aérea e contribuições para a consolidação militar da paz, como o destacamento no Kosovo como parte da KFOR.
A Suíça treina regularmente em missões no exterior, por exemplo, em voos noturnos e de baixo nível na Grã-Bretanha. O exército também está activo em operações humanitárias, como o apoio durante os incêndios florestais na Grécia em 2023. Mas, apesar destes esforços, Süssli diminuiu as expectativas, considerando que poderia demorar até 2050 para tornar o país totalmente pronto para a defesa se um por cento do produto interno bruto só fosse investido a partir de 2032 ou 2035.
Gastos com defesa e preocupações com segurança
Outro ponto de preocupação é a evolução das despesas com a defesa, que caíram de 1,6% do PIB em 1990 para apenas 0,67% em 2024. Isto mostra um défice total de 144 mil milhões de francos, que já não cobre os custos operacionais do exército moderno. Martin Pfister, o recém-eleito chefe do Departamento de Defesa, sublinhou a necessidade de reforçar a capacidade de defesa do exército, a fim de proteger os valores e instituições da Suíça.
Pfister planeia aumentar os gastos com defesa para 1% do PIB até 2032. A capacidade militar, que é frequentemente descrita pelo lema “A Suíça não tem exército, é um exército”, é apoiada por muitos reservistas e pelo equipamento que têm em casa. A expansão da defesa aérea e da cooperação com países vizinhos e organizações internacionais como a NATO também estão na agenda para garantir o acesso a tecnologias importantes e fortalecer a arquitectura de segurança.
No geral, é claro que o Exército Suíço enfrenta grandes desafios e que são urgentemente necessários preparativos abrangentes e investimentos na capacidade de defesa, a fim de acompanhar a evolução internacional. Estas conclusões sublinham a necessidade de pensar sobre a estratégia de armas e segurança da Suíça e adaptá-la em conformidade.
Para mais informações e informações básicas, você pode ler os relatórios de Jornal pequeno, VTG e Jornal do sul da Alemanha ler.